A Noruega, atual campeã mundial e europeia, afastou hoje a França, campeã olímpica, nas meias-finais do Europeu de andebol feminino, que se jogaram em Liubliana.

O triunfo norueguês não tem qualquer contestação, com o 28-20 final a espelhar bem o poderio das norueguesas no Arena Stozice de Liubliana.

Antes, a Dinamarca tinha ganhado ao Montenegro, por números menos desnivelados, 27-23, pelo que a final de domingo vai opor as duas seleções nórdicas.

Se vencer a final, a Noruega somará o nono título continental e reforça o estatuto de grande potência.

Mesmo face a uma grande seleção como a França, a contabilidade é desnivelada, com quatro derrotas apenas, nos últimos 20 jogos.

A central Strine Oftedal, melhor jogadora mundial de 2019, esteve impressionante no primeiro tempo, com cinco remates para golo nos seis que tentou.

Do lado gaulês, firme reação e um grande jogo de Pauletta Foppa, a deixar o marcador com um 12-11 ao intervalo, bem indicador do equilíbrio.

Na segunda parte, a Noruega foi claramente melhor e a França colapsou: apenas um golo, nos últimos 12 minutos.

Silje Solberg teve uma eficácia defensiva de 41%, Oftedal fechou com sete golos e a lateral Nora Mork anotou oito.

As dinamarquesas há 18 anos que não conseguiam chegar a uma final continental e o seu período de apogeu é o da década de 90 do século passado. Há um ano, no entanto, foram bronze no Mundial, pelo que parece consistente a boa qualidade da geração atual.

Na baliza, Sandra Toft, com nove defesas e 30% de eficácia, deu segurança, ela que foi eleita em 2021 a melhor jogadora do mundo.

Quanto a Emma Friis, conseguiu sete golos em 10 remates e foi decisiva na derrota da equipa montenegrina, sempre muito apoiada pelo público esloveno.

No domingo, as balcânicas vão tentar o regresso às medalhas, frente à França. Desde a final de 2012 que não chegavam tão longe no torneio.