Em 2010, quando o Benfica erguia a Taça de Campeão Europeu no Pavilhão Atlântico, Bruno Coelho era apenas mais um adepto nas bancadas a torcer pelo clube do coração.
“Estava sim senhor. Estava na bancada do Pavilhão Atlântico a apoiar o Benfica”, confessou aos jornalistas esta segunda-feira.
Seis anos se passaram, e na sexta-feira será ele que estará dentro da quadra a tentar repetir o feito: “Não é fácil gerir as emoções. Vou tentar ao máximo ser consciente para poder ajudar a minha equipa na tarefa que é ganhar o primeiro jogo contra o Ugra. Para mim vai fazer inédito, vai ser a primeira final-four que vou disputar. É um orgulho imenso não só disputar a competição, mas representar o Benfica”.
Nesta fase final da competição estarão os campeões de Itália (Pescara), Rússia (Ugra), Portugal (Benfica) e Espanha (Inter Movistar). E é por isso que o ala não encontra favoritos à vitória final.
“Esta é uma competição que pede para que estejamos no máximo das nossas capacidades. E acho que todas as suas equipas têm a sua percentagem de favoritismo. Não há favoritos, somos equipas parecidas e aquela que errar menos e tiver melhor nos pormenores, vai sair vencedora”, esclarece.
E sem 2010 o Benfica já ergueu o troféu, Bruno Coelho vê nesse feito “um sinal de que é possível” repetir o feito. O jogo Benfica - Ugra está agendado para esta sexta-feira em Guadalajara, Espanha. Na outra meia-final defrontam-se o Inter, de Ricardinho e Cardinal, e o Pescara.
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