
António Violante (2003), Hélio Sousa (2016) e agora Bino Maçães (2024): Portugal voltou a erguer o troféu de campeão da Europa de sub-17, este domingo, após uma vitória inequívoca por 3-0 sobre a França, em Tirana.
No final, Bino Maçães, o timoneiro da equipa das quinas, não escondeu o orgulho pelo percurso dos seus jogadores, que protagonizaram um torneio de excelência.
"Dar os parabéns aos meus jogadores. Fizeram um torneio fantástico. Podemos pensar em muitas coisas, mas se eles não as conseguirem pôr em prática, nada feito. Fizeram um torneio delicioso", afirmou, em declarações ao Canal 11, após o apito final.
O técnico abordou ainda decisões difíceis ao longo da prova, como a gestão de minutos e titulares: "Acredito que não há ninguém que não achasse que o Tomás Soares devesse ser titular. Mas temos de pensar no todo e nas características dos jogadores. Seria uma injustiça tirar quem tinha feito este percurso até à final. Normalmente, os que entraram foram os que resolveram os jogos."
Com o Europeu fechado com chave de ouro, o foco passa agora para o Mundial de sub-17, que se disputará ainda este ano. E Bino Maçães traça o caminho com ambição: "Tivemos um longo caminho, não foi sempre fácil, mas foram crescendo. Gostava que começassem a jogar nos escalões mais acima. Quanto mais acima estiverem, melhor vão perceber como é o jogo. Temos agora o Mundial. Queremos fazer coisas importantes. Não digo que vamos ganhar o Mundial, mas queremos, jogo a jogo, não ter medo de ninguém."
Portugal fecha o torneio europeu com um percurso invicto e com vários jogadores a deixarem boas indicações para o futuro do futebol nacional.
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