O ex-futebolista internacional português Luís Figo defendeu que o desempenho da seleção lusa no Mundial2014 “depende muito de Cristiano Ronaldo”, antecipando um longo e árduo caminho até à final da prova, que se realiza no Brasil.
“É muito difícil, porque há um caminho longo até à final e nosso país tem 11 milhões de habitantes e há alguma dificuldade em eleger 18-20 jogadores para o Mundial”, observou Figo em entrevista ao Laureus.com, fundação da qual é embaixador.
Para o jogador português mais internacional de sempre, com 127 presenças pela “equipa das quinas”, Portugal “depende muito de Cristiano Ronaldo”, o que não será necessariamente mau, pois o melhor o avançado do Real Madrid, designado futebolista mundial em 2013, “quer outra Bola de Ouro”.
Figo também não acredita muito na possibilidade de a Espanha revalidar o título mundial conquistado na África do Sul, em 2010, pois “não tem qualidade para o fazer”, ao contrário do Brasil, não apenas por ser o país anfitrião, mas também devido ao “fator Scolari”.
“Creio que ajuda jogar em casa. Conheço bem o treinador e acho que é fantástico neste tipo de torneios. Se começarem bem, vai ser muito difícil pará-los”, assinalou Figo, que trabalhou sob o comando de Luiz Felipa Scolari na seleção portuguesa.
Sobre a final da Liga dos Campeões, que se vai disputar no sábado no Estádio da Luz, entre o Real Madrid e o Atlético de Madrid, Figo apontou para um triunfo da sua antiga equipa, mas lembrou que num jogo com aquelas características não há vencedores antecipados.
“Eu estava presente na última vez que a ganhou [em 2002], por isso será especial. Espero que ganhe, mas já se sabe que numa final tudo pode acontecer”, advertiu.
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