O The International continua a ser uma das competições de eSports mais lucrativas, mas numa análise às anteriores edições, em 2024 foi a que ofereceu o menor valor de prémios monetários. “Apenas” quase 2,6 milhões de dólares, que ainda assim está acima de muitas competições de outros jogos.
Em anteriores edições, no pico em 2021, o prémio total foi de 40 milhões de dólares, cabendo à equipa vencedora, nesse ano a Team Spirit, um encaixe de 18,2 milhões de dólares. O declínio do valor total do prémio já tinha sido notado em 2023, onde somou apenas 3,3 milhões de dólares, segundo dados do Dota 2 Prize Pool Tracker. De notar que o prizel pool é calculado com base numa percentagem das vendas de microtransações realizadas em Dota 2, o que pode também indicar a falta de frescura do MOBA da Valve.
Este ano a Égide dos Campeões, nome dado ao troféu da competição, onde os jogadores da equipa vencedora têm também direito a um anel identificativo, bem semelhante ao que se atribui na NBA ou NFL, foi para a casa da Team Liquid. Foi a segunda vez que a equipa venceu o torneio, a última em 2017.
A Team Liquid venceu sem contestação a Gaimin Gladiators na grande final por 3-0 no último domingo. Com esta vitória tornou-se a terceira equipa na história do The International a levantar o Égide dos Campeões pela segunda vez. Não foi uma caminhada fácil para chegar aos play-offs, fase onde dominou. Nos grupos ficou atrás de outra anterior bicampeã, a Team Spirit, tendo perdido todos os confrontos diretos.
A partir dos playoffs, a Team Liquid reencontrou-se e não deu qualquer hipótese aos adversários que apanhou pela frente. Primeiro a Xtreme Gaming, seguindo-se a Cloud9, ambos por dois jogos sem resposta. Seguiu-se a Gaimin Gladiators, em género de ensaio, a contar para a Upper Bracket, saltando para a grande final. A Gaimin Gladiators também viria a encontrar o seu caminho para a grande final, via Lower Bracket, procurando a desforra, mas saiu com três derrotas num Bo5 (melhor de 5).
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