Os brasileiros continuam a ser a comunidade estrangeira mais presente na I Liga, com 90 jogadores utilizados nas primeiras 11 jornadas da temporada, segundo o mais recente estudo do Observatório do Futebol da Liga, hoje divulgado.

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No total, 68 nacionalidades surgiram nas fichas de jogo do principal escalão — o segundo valor mais elevado desde 2020/21, apenas superado pelas 72 da época 2022/23. À cabeça está, naturalmente, Portugal, com 159 jogadores, quase o dobro do contingente brasileiro, que, pela primeira vez, ficou abaixo da centena.

A completar o top 5 das nacionalidades mais representadas surgem Espanha (41), França (18) e Uruguai (11). Em conjunto, Portugal, Brasil, Espanha, França e Uruguai representam 63,8% dos jogadores inscritos nas jornadas iniciais.

Outros países com presença significativa incluem Grécia (9), Costa do Marfim (7), Senegal (6) e Bélgica (5).

II Liga bate recorde de diversidade

No segundo escalão, a tendência mantém-se, mas com um aumento expressivo de diversidade: 59 nacionalidades já passaram pelas fichas de jogo — o maior número desde 2020/21.

Aqui, a predominância portuguesa é ainda mais evidente: 239 jogadores, quase três vezes mais do que os brasileiros (91), que registam o valor mais baixo dos últimos cinco anos. Espanha (38), França (13) e Guiné-Bissau (13) completam o topo, num total de 116 jogadores de outras origens.

A Espanha destaca-se ainda pela maior subida: passou de 12 jogadores na época passada para 38 esta temporada, quase triplicando a sua presença na II Liga.