Sven-Goran Eriksson fez esta sexta-feira um ponto de situação da sua luta contra um cancro terminal no pâncreas. Em entrevista à cadeira de televisão norte-americana CNN, o sueco enalteceu os naturais altos e baixos deste combate, assim como o 'feedback' dado pelo seu médico.

"O doutor está a dizer que não estou bem, mas eu sinto-me bastante bem. Tenho aquilo que tenho, por isso, sei que é um cancro e não não dá para curá-lo. Temos de tentar travá-lo o máximo possível. É o que é. Mas estou bem", afirmou o sueco.

Apesar do cancro ser intratável e de estar em constantes avanços e retrocessos, Eriksson afirma que tem preferido tentar viver a vida como sempre o fez, em vez de se lamentar.

"O tratamento está a correr bem. É feito de altos e baixos, claro. Por vezes, cresce um bocado. Por vezes, recua um bocado. É uma espécie de luta, mas não estou sentado num canto a chorar. Vivo a vida como vivia antes, ou quase. E está tudo bem. Ainda estou de pé", realçou o antigo treinador.

Eriksson anunciou que tinha cancro há cerca de dois meses; o antigo treinador do Benfica está fora do ativo desde 2019, altura em que abandonou o comando técnico da seleção nacional das Filipinas.