Muita vontade, mas pouco perigo. É este o resumo da actuação do Sporting na primeira parte do embate com o Brondby. Paulo Sérgio pediu maior eficácia e golos aos seus jogadores, mas o apelo do treinador ainda não foi ouvido. E o golo de Kristiansen aos 43 minutos foi um balde de água fria sobre os adeptos leoninos.
Depois do desaire com o Paços de Ferreira na estreia da Liga, os leões deixaram Polga de fora e surgiu André Santos no onze, recuando assim Carriço para a defesa, onde está a fazer dupla com Nuno André Coelho.
Todavia, a troca não teve efeitos significativos no desempenho leonino. Valdés e João Pereira têm estado muito activos e tentaram inclusive a sua sorte com remates perigosos, mas o seu labor não chega a Postiga e Liedson, que praticamente não conseguiram ocasiões de golo iminente. E assim, o leão chega ao intervalo em desvantagem, fruto da inteligência do Brondby.
A equipa dinamarquesa confirmou o receio do Sporting: são muito superiores ao Nordsjaelland que os leões afastaram na ronda anterior e podiam mesmo ter marcado mais golos nesta primeira parte.
Com um contra-ataque rápido e inteligente, o Brondby desferiu várias ameaças a Rui Patrício, explorando as falhas na transição ofensiva do Sporting, que perdia bolas com demasiada facilidade para quem ambiciona um lugar na Liga Europa.
O balde de água fria sobre os adeptos sportinguistas seria deitado aos 43 minutos, com um belo remate em jeito de Kristiansen, com a bola a entrar ao ângulo.
Na resposta, Postiga quase fez o empate, mas o Sporting terminou mesmo a primeira parte a perder 1-0, saindo do relvado sob um coro de assobios.
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