
Luís Filipe Vieira não poupou palavras para descrever o ambiente vivido na Assembleia Geral do Benfica, no passado sábado, marcada por momentos de grande tensão. Em entrevista ao NOW, o antigo presidente das águias e atual candidato às eleições de 25 de outubro falou mesmo em “ato terrorista” para classificar o comportamento de alguns associados.
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“Foi um autêntico ataque terrorista. Incentivaram candidatos a abandonar a sala quando eu falasse. Cheguei, sentei-me e estive disponível para falar. O barulho que havia para eu não falar era uma coisa que assustava”, disparou Vieira, responsabilizando diretamente João Noronha Lopes e João Diogo Manteigas pelo que considera ser um clima “orquestrado” contra si.
O ex-líder encarnado apelidou as duas candidaturas de “minoria ruidosa, que não conta”, mas acusou-as de arquitetarem um “assalto ao poder” através das Assembleias Gerais, em vez de respeitarem o voto da maioria.
Vieira aproveitou ainda para criticar Noronha Lopes, seu adversário nas eleições de 2020, a quem acusou de “fazer papel de cordeiro”. Paralelamente, defendeu a importância de dar voz aos sócios afastados da vida do estádio, reiterando a sua proposta de crescimento do universo associativo:
“O que me faz confusão é que querem cada vez mais sócios, mas não os deixam ter opinião. Se a maioria dos adeptos não vai ao estádio, têm de participar de alguma forma. Temos um projeto para chegar aos 800 mil sócios, queremos que os sócios participem”, sublinhou.
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