Portugal cumpriu a melhor época colectiva de sempre na UEFA e teve esta quarta-feira um justo prémio em Dublin, onde FC Porto e Sporting de Braga disputaram a final da Liga Europa em futebol, ganha pelos portistas (1-0).
Os finalistas da Liga Europa formaram com Benfica, Sporting e Marítimo um quinteto mágico em representação das cores lusas, que superou uma série de recordes, nacionais e internacionais.
Além de assegurar a segunda edição da nova competição da UEFA, Portugal vai terminar na liderança do “ranking”, qualquer que seja o resultado da final da “Champions”, com números que já lhe valeram também a subida ao sexto posto dos últimos cinco anos e, consequentemente, três equipas (2+1) na “Champions” de 2012/2013.
Para a história seguem também as três equipas nas meias-finais da Liga Europa – o Benfica caiu perante o Sporting de Braga, no primeiro duelo luso de sempre - e as duas na final, feitos que só os países da elite haviam conseguido.
Memorável foi também o rendimento individual do avançado colombiano Radamel Falcao, que apontou 18 golos (um deles no “play-off”), batendo o máximo numa época, que pertencia ao alemão Jürgen Klinsmann (Bayern Munique).
No que respeita aos recordes internos, o FC Porto “tudo levou”, nomeadamente no que respeita a vitórias: 14, contra as nove de Sporting (2004/2005) e Benfica (2009/2010), e oito em reduto alheio... contra míseras três, várias vezes.
Os “dragões” também superaram largamente o máximo de golos, ao atingir os 44, mais oito do que o Sporting havia alcançado na “longínqua” temporada de 1963/64, quando ganhou a Taça das Taças.
Por seu lado, o Sporting de Braga, que nunca havia sequer atingido os quartos de final, superar o máximo de encontros numa só época: somou o 19.º em Dublin, batendo por três o anterior registo, que o FC Porto (17) também superou.
O Benfica também logrou um marco único na sua história, ao vencer pela primeira vez na Alemanha (2-0 ao Estugarda), enquanto o Marítimo marcou mais golos esta época (17) do que no total das anteriores seis presenças (10).
Em termos colectivos, Portugal “esmagou” várias melhores marcas, com destaque para os 126 golos apontados, mais 51 do que os 75 da época passada, e as 41 vitórias (em 67 jogos), quase o dobro do anterior recorde (21 em 2009/2010).
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