
O presidente do Benfica, Rui Costa, revelou em entrevista à TVI que João Félix esteve muito perto de regressar ao Estádio da Luz no último verão, mas o poderio financeiro do futebol árabe acabou por travar a operação.
“Houve uma grande expectativa e procurámos que fosse uma certeza, mas é impossível para nós combater com clubes árabes. O Félix estava determinado a vir para o Benfica enquanto as negociações com o Chelsea duraram e até que surgiu uma proposta da Arábia, que considerou irrecusável. Não consigo combater com os valores que saem da Arábia”, explicou.
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Outro tema quente da campanha eleitoral foi a venda de João Neves, considerada precoce por alguns candidatos. Rui Costa respondeu de forma direta: “O Benfica necessita de fazer vendas todos os anos. Quem disser o contrário está a mentir. O Benfica estava necessitado naquele momento, mas ao mesmo tempo fez de tudo para ficar com o João Neves. Percebo o adepto quando considera que foi vendido barato. A venda já vai nos 66 milhões de euros e pode chegar aos 70 milhões.”
O dirigente admitiu que a saída do médio custou a todos: “O João não queria sair, nem eu queria em 1994, mas há coisas que não conseguimos acompanhar. As transferências do Benfica têm sido muito altas para a realidade do futebol português, mas não é anormal que um jogador vá ganhar lá fora o que aqui não podemos pagar. Custa-me pela forma como ele joga e pelo benfiquismo dele.”
Por fim, Rui Costa revelou o teto salarial atual no plantel encarnado: “Está entre os 4 e os 4,5 milhões de euros, incluindo bónus de jogos. Nem em valores brutos conseguimos segurar jogadores como o João Neves, quanto mais em líquidos.”
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