Helton – Seguro. O guardião brasileiro não teve hipóteses no golo de Kanouté, mas fez um punhado de defesas importantes para segurar a vitória azul e branca em Sevilha..
Sapunaru – Eficaz. O lateral romeno conseguiu controlar o seu flanco, apesar da presença do argentino Perotti, com quem travou um duelo equilibrado.
Rolando – Atento. O central português não evitou alguns sustos com a ameaça Luís Fabiano, mas demonstrou sempre muita atenção. Soube sofrer para voltar a ser letal na área contrária.
Otamendi – Imperial. Cada vez mais o patrão da defesa do FC Porto, o argentino compensa a sua estatura mediana com uma excelente leitura e sentido posicional. Sempre concentrado e seguro, Otamendi foi um esteio na resistência ao maior domínio do Sevilha na segunda parte.
Fucile – Intermitente. O uruguaio ‘sentou’ o compatriota Álvaro Pereira no banco de suplentes, mas revelou algumas oscilações na sua actuação, não fazendo esquecer o ‘Palito’.
Fernando – Irregular. Teve alguns problemas em conter a pressão do meio-campo andaluz em alguns momentos, falhando no acompanhamento dos recuos de Kanouté. Revelou-se menos assertivo na defesa do seu espaço do que lhe é habitual.
João Moutinho – Fiável. O médio foi importante na dinâmica e pressing alto do FC Porto no primeiro tempo, mas perdeu fulgor no fim, vendo-se obrigado a recuar a sua acção. Perdeu-se a preponderância, mas não desapareceu o espírito de sacrifício de quem não sabe jogar mal.
Belluschi – Desequilibrador. O argentino esteve muito activo em toda a partida, tentando jogar entre as linhas do Sevilha e baralhar as marcações no meio-campo andaluz. Tal como os colegas, foi obrigado a recuar no segundo tempo face à reacção andaluza.
Varela – Apagado. Menos perigoso do que o usual, o extremo só começou a mostrar-se a meio da primeira parte, trocando frequentemente de posição com James. Contudo, esteve longe de constituir uma ameaça para Palop.
Hulk – Esforçado. Sem a inspiração que vem fazendo gala no campeonato, o avançado brasileiro tentou por várias vezes o remate, mas só foi perigoso de bola parada. Voltou a jogar no eixo do ataque e mais uma vez não foi a noite para ser ‘incrível’.
James Rodriguez – Irreverente. O jovem extremo, de 19 anos, foi dos mais interventivos nos primeiros minutos e quase inaugurou o marcador aos 24’, mas o seu rendimento caiu gradualmente até ser substituído por Cristian Rodriguez (60’).
Suplentes utilizados:
Cristian Rodriguez – Inconformado. O uruguaio denotou nos 30 minutos que jogou uma grande falta de ritmo e algum desfasamento dos processos da equipa, mas teve o mérito de estar no sítio certo à hora certa para originar o golo decisivo de Guarín.
Guarín – Decisivo. Entrou para o lugar de Varela (69’) no sentido de conter o crescimento do Sevilha. Mais do que ajudar Fernando, o colombiano soube apoiar o ataque e levar a equipa para a frente, de tal forma que aproveitaria a sobra de Rodriguez para fazer o golo da vitória.
Álvaro Pereira – Feliz. Entrou para o lugar de Belluschi (85’), consumando o seu ansiado regresso aos relvados logo com uma importante vitória em Sevilha.
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