O ex-futebolista brasileiro Pelé confessou hoje que não teve medo de morrer, durante a complicação renal que o manteve internado durante 15 dias no hospital Albert Einstein, de São Paulo.
“Não tive medo de morrer, porque sou um homem de três corações”, disse Edson Arantes do Nascimento, à saída do hospital, aludindo à sua cidade natal, Três Corações, no estado de Minas Gerais, no sudeste do Brasil.
No entanto, a estrela do futebol brasileiro, de 74 anos, reconheceu que, nos piores momentos da sua infeção urinária, que, inclusive, o obrigou a fazer diálise, chegou a pensar que Deus o tinha esquecido.
“Estou preparado para os Jogos Olímpicos [do Rio de Janeiro, em 2016]”, brincou Pelé, numa conferência de imprensa à saída do hospital Albert Einstein, em São Paulo.
O ex-futebolista foi hospitalizado por uma infeção urinária, com complicação renal, a 24 de novembro, dois dias depois de receber alta após ter sido submetido a uma operação para a extração de cálculos renais, uretrais e vesicais.
“A minha reação foi de surpresa. Tinha suores frios, mas era algo que já tinha sentido antes. Nunca pensei que fosse uma infeção”, explicou.
O antigo ministro do Desporto do Brasil deixou na terça-feira passada a unidade de cuidados intensivos, depois de passar cinco dias em estado grave.
Pelé é o único jogador que venceu por três vezes o Mundial: conseguiu-o em 1958, na Suécia, em 1962, no Chile, e em 1970, no México.
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