Plinio David De Nes Filho, presidente da Chapecoense, cujo plantel de futebol foi vítima de um acidente aéreo na Colômbia, recebeu na quarta-feira a Taça Sul-americana de futebol, que a Conmebol decidiu atribuir ao emblema brasileiro.
O acidente ocorreu a 28 de novembro, quando o avião que transportava o clube brasileiro para o desafio da primeira mão da final da Taça Sul-americana, com o Atlético Nacional, caiu em Cerro Gordo, a 17 quilómetros do aeroporto de Medellín, supostamente por falta de combustível: morreram 71 dos 77 ocupantes.
Entre as vítimas mortais estavam quase todos os jogadores da Chapecoense, bem como dirigentes e jornalistas que a acompanhavam.
Visivelmente emocionado, Nes Filho pediu para que o troféu “seja dividido” com o Atlético Nacional, que tinha pedido à Conmebol para entregar o título à Chapecoense, e convidou o seu homólogo do clube colombiano, Daniel Jimenez, e todos os representantes do Atlético Nacional, a subirem ao palco da cerimónia para todos levantarem o troféu.
“Nesta noite, queria agradecer a todos os países, mas, de uma forma especial e carinhosa, e, em nome do nosso clube e da nossa cidade, dividir o troféu com o Atletico Nacional pelo seu gesto”, disse o presidente da Chapecoense na cerimónia, que decorreu em Luque, Paraguai, onde também foi realizado o sorteio para a edição de 2017 da Taça Libertadores.
O presidente da Conmebol, Alejandro Dominguez, destacou no início da gala que se tratava de “uma noite de sentimentos”.
“Admito que tenho um peso na alma quando recordo que, há uns dias atrás, a família do futebol esteve de luto”, afirmou o líder da Conmebol no início da cerimónia e antes de entregar o troféu a Nes Filho.
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