O presidente do Comité Olímpico de Portugal (COP), José Manuel Constantino, manifestou esta terça-feira o seu pesar pela queda do avião que transportava a equipa brasileira de futebol da Chapecoense, que causou pelo menos 70 mortes.
Numa declaração à margem da cerimónia de homenagem do COP ao Navio-Escola Sagres, pelo apoio prestado durante os últimos Jogos Olímpicos Rio2016, o líder do organismo olímpico expressou a sua tristeza pela "tragédia" que vitimou o clube brasileiro.
"Lamentamos, naturalmente, a tragédia e a perda de vidas humanas, independentemente de serem ou não pessoas ligadas ao desporto. Nestas circunstâncias, havia uma equipa brasileira e lamentamos o ocorrido. Não há muito mais a dizer", afirmou José Manuel Constantino.
O aparelho fazia um voo 'charter' com 81 pessoas a bordo, incluindo a equipa da Chapecoense, que ia disputar a primeira mão da final da Taça Sul-Americana com os colombianos do Atlético Nacional.
Uma das vítimas deste acidente é o treinador da Chapecoense, Caio Júnior, que representou enquanto jogador o Vitória de Guimarães, o Estrela da Amadora e o Belenenses entre 1987 e 1995.
Marcelo Boeck, antigo guarda-redes do Marítimo e do Sorting, faz parte do atual plantel do emblema brasileiro, mas não seguia no avião.
Entre os sobreviventes estão o guarda-redes Jackson Follmann, de 24 anos, o lateral Alan Ruschel, de 27 anos, e o defesa central Helio Zampier Neto, de 31 anos.
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