O Bayern Munique vendeu mais de 100.000 máscaras com as cores do clube em 24 horas, informou o emblema campeão alemão de futebol, explicando que o dinheiro angariado se destina à luta contra a COVID-19.
As máscaras foram feitas a partir de cachecóis para o jogo da Liga dos Campeões com o Chelsea, previsto para 18 de março e que não se chegou a realizar devido à crise sanitária existente, que seria igualmente comemorativo dos 120 anos do clube.
O dinheiro proveniente da venda das máscaras destina-se à iniciativa “We Kick Corona” [Nós pontapeamos o Corona], idealizada pelos futebolistas Joshua Kimmich e León Goretzka, para angariar fundos para causas sociais e de caridade, durante a pandemia.
“Ficámos satisfeitos de contribuir para a maravilhosa iniciativa do Joshua Kimmich e do Loen Goretzka. É um grande exemplo em como os nossos jogadores reconhecem o seu papel como exemplos para a sociedade, demonstrando solidariedade nesta crise”, disse o presidente executivo Karl-Heinz Rummenigge.
Depois de anunciar a venda de 120.00 máscaras, com modelos de adulto (6,95 euros) e criança (5,95), o clube pediu hoje compreensão para entregas mais demoradas, num momento de grande procura por parte dos adeptos.
A partir de hoje no estado federado da Baviera é obrigatório o uso de máscara em transportes públicos ou recintos fechados.
A Alemanha registou até hoje cerca de 155.000 casos de pessoas infetadas com o novo coronavírus e mais de 5.000 mortes.
A nível global, segundo um balanço da agência de notícias AFP, a pandemia de COVID-19 já provocou cerca de 198 mil mortos e infetou mais de 2,8 milhões de pessoas em 193 países e territórios.
Mais de 766 mil doentes foram considerados curados.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
Para combater a pandemia, os governos mandaram para casa 4,5 mil milhões de pessoas (mais de metade da população do planeta), encerraram o comércio não essencial e reduziram drasticamente o tráfego aéreo, paralisando setores inteiros da economia mundial.
Face a uma diminuição de novos doentes em cuidados intensivos e de contágios, alguns países começaram, entretanto, a desenvolver planos de redução do confinamento e em alguns casos, como Dinamarca, Áustria, Espanha ou Alemanha, a aliviar algumas das medidas.
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