O Vulcânico recorreu ao Conselho da Justiça da Federação Cabo-verdiana de Futebol (FCF) do acórdão do Conselho Jurisdicional da Associação Regional de Futebol do Fogo (ARFF) de 14 de Janeiro e tornado publico a 30 do mesmo mês.
O Vulcânico recorreu para o Conselho Jurisdicional da Associação depois de discordar da decisão do Conselho de Disciplina de punir o seu guarda-redes Evandro Diniz, conhecido como Moleza, com suspensão de um ano por ofensas verbais e tentativa de agressão ao arbitro assistente no jogo da sétima jornada do campeonato regional do primeiro escalão.
O clube encarnado alega que a decisão é nula por razões de ordem formal e material.
A mesma fonte considerou ainda que o Conselho de Disciplina não respeitou a formalidade prescrita na lei quanto à forma do processo para aplicação de uma pena concreta de um ano, segundo o artigo 130º do regulamento disciplinar da FCF, violando o direito de defesa.
Por outro lado alega que “não havia e nem há factos de vida real” que constituíssem e constituam um ilícito disciplinar passível de uma pena de suspensão de um ano, segundo o documento enviado ao Conselho de Justiça da FCF, a que a Inforpress teve acesso.
No entender dos dirigentes do Vulcânico, o Conselho Jurisdicional da ARFF deveria declarar nula a pena de um ano aplicado ao jogador, mas apenas ordenou, sob pena de nulidade, mas sem prazo, baixa dos autos para que seja levantado o processo disciplinar contra o referido jogador”, o que, segundo o clube, não faz sentido.
Assim, a direcção do Vulcânico recorre ao Conselho de Justiça da FCF esperando que este órgão venha declarar a nulidade da decisão ou a deliberação do Conselho de Disciplina e do Conselho Jurisdicional da ARFF, mandando assim revogar as deliberações tomadas quer pelos dois órgãos, considerando nula e de nenhum efeito a pena de suspensão de um ano aplicado ao seu guarda-redes.
O caso remonta a 16 de Dezembro no jogo a contar para a 7ª jornada do campeonato regional de futebol do primeiro escalão, entre Vulcânico e Valência, em que na sequência de um golo problemático o guarda-redes do Vulcânico, segundo o Conselho de Disciplina, baseado no relatório do arbitro, “tentou agredir o arbitro assistente depois de dirigir palavras ofensivas e injuriosas”.
O guarda-redes do Vulcânico está suspenso desde o dia 18 de Dezembro de 2019 e se mantiver o castigo só poderá regressar à baliza na segunda metade da época futebolística 2020/21.
Comentários