Não foi utilizado frente ao México mas mostrou todo o seu talento contra a equipa da Rússia no último jogo da seleção. Bernardo Silva afirmou que se sentiu livre quando finalmente colocou os pés em campo na Taça das Confederações.
"Eu fui libertado [...] O meu treinador e a minha equipa acreditaram em mim para fazer aquilo que fui capaz de fazer no meu clube [Mónaco] na última temporada, por isso estou bastante feliz por ter ajudado e sinto-me bem sobre o jogo desta noite [ndr. noite de quarta-feira]", afirmou o jogador português, em declarações ao site oficial da FIFA, após o jogo entre Portugal e Rússia.
Quando questionado se se sentiu especial por ter sido titular num jogo tão importante, Bernardo Silva afirmou que se sentiu muito bem por ter participado num grande jogo pela sua seleção.
"Pessoalmente, estou muito feliz por estar aqui, a representar o meu país. Mas sim, soube ainda melhor por ter sido um grande jogo para Portugal. Precisávamos mesmo dos três pontos e vencer hoje à noite [quarta-feira] colocou-nos numa posição muito boa. Sinto-me muito feliz por toda a equipa e por ter ajudado a que conseguisse a vitória", referiu o jogador, que mantém sempre uma postura humilde relativamente à fama que tem sido alvo nos últimos tempos.
"Por sorte, podemos fazer aquilo que gostamos, ser jogadores profissionais de futebol [...] O nosso trabalho é essencialmente divertir-nos num campo de futebol. Nós sabemos que temos de ser profissionais e que temos uma grande responsabilidade, mas ter a capacidade de fazer as duas coisas é fantástico", disse o extremo, que se transferiu recentemente para o Manchester City.
O jogador português aproveitou também a ocasião para explicar porque é que ganhou a alcunha de "Pastilha", quando jogava no Mónaco.
"Os meus colegas de equipa começaram a chamar-me isso por causa da forma como jogo. Eu acho que eles estavam só a meter-se comigo mas acabou por pegar", afirmou o jogador, visto que a alcunha se deve ao facto do jogador ter sempre a bola 'colada' ao seu pé.
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