Portugal e México empataram (2-2) na estreia da equipa das quinas na Taça das Confederações. Os homens de Fernando Santos tinham a vitória assegurada, mas permitiram o empate mesmo ao cair do pano.
Portugal procurava arrancar da melhor forma na Taça das Confederações e homenagear assim as vítimas do incêndio em Pedrógão Grande, Leiria. Para a estreia, Fernando Santos resolveu deixar André Silva e Gelson Martins no banco chamando para a titularidade Ricardo Quaresma.
Já no México, foram titulares os 'portugueses' Diego Reyes, Layún, Herrera (jogadores do FC Porto) e Raul Jiménez (Benfica).
Antes do início do encontro foi respeitado um minuto de silêncio em memória das vítimas do incêndio, num momento de emoção para a equipa nacional. Foi a equipa da América que entrou na partida com o sinal mais. Foram por isso uns primeiros minutos dificeis para o conjunto nacional. Só aos 17 minutos, a equipa de Fernando Santos se soltou um pouco da pressão do adversário. Ricardo Quaresma deu o primeiro aviso com um remate cruzado, que saiu ligeiramente ao lado, e colocou em sentido o guardião Ochoa. De seguida e até ao golo só praticamente deu Portugal. Aos 22 minutos, Portugal chegou à vantagem, mas aqui o video-árbitro foi chamado a intervir. Primeiro Ronaldo atirou à barra, na sequência do lance, André Gomes acabou por fazer o golo, mas o lance foi anulado depois do árbitro da partida ter solicitado a intervenção do novo meio tecnológico.
O golo de Portugal adivinhava-se e acabou por acontecer. Depois de uma grande arrancada de Ronaldo, o capitão redopiou e ofereceu a bola a Quaresma, que sentou Ochoa e fez o primeiro da partida.
Quando não se marca sofre-se
Depois do golo, a equipa lusa teve a possibilidade de chegar ao 2-0. Quaresma teve tudo para oferecer o golo a Raphael Guerreiro, que se encontrava em melhor posição, mas acabou por decidir-se pelo remate cruzado. Acabou por pagar o desperdício um minuto volvido.
Depois de uma tentativa falhada de alívio de Raphael Guerreiro, a bola sobrou para Vela que endereçou a bola para Chicharito cabecear de forma fulgurante para o fundo da baliza. Estava feito o empate e foi com esse resultado que a partida foi para o intervalo.
A etapa complementar iniciou-se mais morna. As duas equipas igualavam-se no relvado e Fernando Santos resolveu mexer. Fez entrar Adrien Silva e Gelson Martins para os lugares de João Mourinho e Nani.
Lances de perigo eram inexistentes, com a bola a circular muito pela zona do meio campo. Aos 82 minutos, Fernando Santos colocou a última cartada em campo. Fez entrar André Silva para o lugar de Quaresma. O que é certo é que viriam a ser marcados mais dois golos até ao final, quando nada o fazia prever dado o desenrolar da partida.
Marcavam-se 87 minutos no cronómetro em Kazan, quando Gelson Martins fugiu para a área, tentou o cruzamento, Herrera cortou a bola, esta sobrou para Cédric que rematou para o fundo da baliza, com esta ainda a ressaltar no médio do FC Porto.
Pouco depois, Portugal poderia ter colocado uma pedra no encontro. Gelson teve tudo para fazer o 3-1, mas rematou ao lado. Já mesmo ao cair do pano, o México dispôs de um pontapé de canto. Moreno ganhou sobre José Fonte e fez o empate com a defesa portuguesa novamente a não ficar bem na fotografia.
Portugal e México empataram assim a duas bolas na estreia das duas equipas na Taça das Confederações.
Onze de Portugal: Rui Patrício: Cédric, Pepe, José Fonte e Raphael Guerreiro; William Carvalho, João Moutinho e André Gomes; Quaresma, Ronaldo e Nani.
Onze do México: Guillermo Ochoa, Diego Reyes, Hector Moreno, Carlos Salcedo, Miguel Layún, Carlos Vela, Hector Herrera, Jonathan dos Santos, Andres Guardado, Raúl Jiménez e Chicharito.
Suplentes de Portugal: José Sá, Beto, Bruno Alves, Neto, André Silva, Bernardo Silva, Nélson Semedo, Danilo, Pizzi, Gelson, Eliseu e Adrien.
Suplentes do México: Cota, Talavera, Araujo, Marquez, Fabian, Giovani dos Santos, Damn, Peralta, Aquino, L. Reyes, Lozano e Alanis.
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