A Espanha, já apurada para o Europeu’2024, venceu, este domingo, a Geórgia por 3-1, mas o jogo teve um sabor "amargo", já que Gavi saiu em lágrimas, aos 26 minutos, após lesionar-se no joelho.
Os primeiros indícios apontam para que o médio do Barcelona possa ter uma rotura do ligamento cruzado anterior, o que implicaria uma paragem entre seis e oito meses.
Quem não ficou feliz com a utilização de Gavi num jogo que apenas servia para cumprir calendário foi o Barcelona, segundo avança o 'As', o clube catalão encontra-se 'indignado' com o selecionador espanhol, Luis de la Fuente.
Desde que De La Fuente é treinador de Espanha, Gavi tem sido utilizado em todos os jogos, 23 a titular e quatro como suplente utilizado. À semelhança do central, Robin Le Normand, o médio de 19 anos foi o único jogador que acabou por repetir a titularidade no jogo frente à Geórgia.
Após o encontro em Valladolid, o selecionador espanhol considerou que esta foi a vitória "mais amarga da carreira" e que "este é o lado mais feio do futebol".
"É uma das vitórias mais amargas que já tive na minha carreira. Tanto quanto me lembro, é o momento mais duro e amargo, ver a impotência do futebolista. Vamos esperar pelos testes para confirmar a gravidade da lesão. O Gavi agora tem de estar calmo. Que seja o menos grave possível", comentou na conferência de imprensa.
O Barcelona deverá receber uma compensação monetária por parte da UEFA devido à lesão prolongada de Gavi, mas segundo a mesma fonte, o clube "não quer nem ouvir" falar sobre o assunto, visto que, o prejuízo a nível desportivo é muito maior.
O 'As' avança ainda que, o clube catalão poderá apresentar uma queixa formal contra o selecionador na Federação Espanhola de Futebol ou poderá ser Joan Laporta a tratar do assunto internamente.
Certo é que o Barcelona não poderá contar com uma das suas principais referências no jogo, de 28 de novembro, frente ao FC Porto, para a quinta jornada da fase de grupos da Liga dos Campeões.
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