O presidente da UEFA, o francês Michel Platini, e o presidente da FIFA, o suíço Joseph Blatter, condenaram hoje os incidentes que levaram à interrupção do jogo de qualificação para o Euro2016 entre a Sérvia e a Albânia.
Platini considerou "indesculpáveis" os incedentes de terça-feira à noite em Belgrado.
"O futebol visa aproximar as pessoas e o nosso jogo não deve prestar-se a qualquer forma de política. As cenas em Belgrado [terça-feira à noite] foram indesculpáveis", publicou hoje na rede social twitter o chefe de imprensa de Platini, o português Pedro Pinto, citando palavras do máximo responsável da UEFA.
Pedro Pinto precisou ainda no Twitter que Platini está "profundamente entristecido" com o que ocorreu.
Já Blatter também utilizou o Twitter para reforçar a ideia de que "o futebol jamais deverá ser usado para mensagens políticas".
"Condeno com firmeza o que se passou em Belgrado", acrescentou o presidente da FIFA.
O árbitro inglês Martin Atkinson interrompeu a partida Sérvia-Albânia aos 42 minutos, quando jogadores das duas equipas e adeptos se envolverem em confrontos, depois de um "drone" telecomandado ter sobrevoado o relvado com uma bandeira que representava um mapa da denominada "Grande Albânia".
O Kosovo, ex-província sérvia de população maioritariamente albanesa, proclamou unilateralmente a sua independência em fevereiro de 2008. De alguns setores de Belgrado surgiram denúncias de um projeto visando a criação de uma "Grande Albânia", reunindo as comunidades albanesas da Albânia, do Kosovo, do Montenegro, da Macedónia e do sul da Sérvia.
A instância disciplinar da UEFA está à espera dos relatórios oficiais sobre o jogo para abrir um inquérito ao sucedido.
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