O selecionador de futebol de sub-21, Rui Jorge, admitiu hoje o empate 3-3 com a Hungria traduz os “erros defensivos” cometidos pela equipa, que na qualificação para o Europeu tinha sofrido apenas um golo em oito jogos.
“Tivemos momentos no jogo em que praticamos bom futebol e criámos boas oportunidades para fazer mais golos. O normal na nossa equipa é marcar bastantes golos. O que não foi normal foi os erros que cometemos em termos defensivos”, disse o técnico, em declarações divulgadas pela Federação Portuguesa de Futebol (FPF).
Rui Jorge lembrou, a propósito, que Portugal sofreu apenas um golo nos últimos oito jogos e nenhum nos últimos sete jogos.
“A verdade é que hoje não fomos suficientemente fortes e acabámos por sofrer três golos, o que é uma enormidade”, acrescentou, admitindo que o resultado do jogo de hoje “não é bom”.
“Estávamos à frente do marcador com dois golos de vantagem, nunca deveríamos ter empatado este jogo, não tivemos a qualidade ou a inteligência suficiente para estar a ganhar por 2-0 e ser uma equipa mais segura. Acabámos por sofrer dois golos que não deveríamos ter sofrido e que não costumamos sofrer. E isso depois penalizou-nos”, sustentou.
O selecionador nacional de sub-21 adiantou que na próxima partida “mais jogadores irão atuar” e serão introduzidas “algumas alterações”.
A seleção portuguesa de futebol de sub-21, já apurada para o Europeu de 2017, empatou hoje 3-3 na Hungria, no seu penúltimo jogo no grupo 4 da fase de qualificação, disputado em Gyor.
Diogo Jota (10 minutos), João Carvalho (13) e Daniel Podence (49) marcaram para Portugal, enquanto Dominik Nagy, de grande penalidade (28), Daniel Prosser (62) e Norbert Balogh (78) fizeram os golos da seleção húngara.
Portugal, que garantiu o apuramento na jornada anterior, lidera o Grupo 4, com 23 pontos, após nove jogos, contra 18 de Israel, segunda classificada.
A fase final do Europeu de 2017 realiza-se na Polónia, de 16 a 30 de junho.
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