A Espanha conseguiu o melhor resultado, até agora, do Euro2020, ao golear a Eslováquia por 5-0, em jogo da 3.ª ronda do Grupo E. Os espanhóis começaram por falhar uma grande penalidade mas partiram para a goleada, que lhes valeu o segundo lugar no grupo, atrás da Suécia que venceu a Polónia, de Paulo Sousa.
Primeira vitória dos espanhóis, depois de dois empates nas duas primeiras rondas.
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Depois dos empates 0-0 com a Suécia e 1-1 com a Polónia, a Espanha estava obrigada a vencer para não ser eliminada de forma precoce ou então empatar, desde que a Polónia não vencesse a Suécia. Neste caso podia apurar como um dos melhores terceiro colocados.
Pela frente a Eslováquia, que só precisava de um ponto para se colocar na fase seguinte, depois de ter vencido os polacos e perdido com os suecos.
Muito contestado por ainda não ter vencido neste Euro2020, o selecionador espanhol Luis Enrique deu, pela primeira vez, a titularidade a Sergio Busquets, médio que já está recuperado da COVID-19. Em relação ao empate com a Polónia, destaque também para as saídas de Marcos Llorente, Pau Torres e Olmo e as entradas de Azpilicueta, Eric García e Sarabia.
O selecionador da Eslováquia só mexeu em duas pedras após a derrota com a Suécia: saídas de Hrosovski e Koscelnik, entradas de Hromada e Haraslín.
A formação espanhola entrou a dominar, como já se previa, como Morata a dar o primeiro sinal aos cinco minutos. Aos 11, Koke foi derrubado por Hromada, num lance visto pelo VAR já que o árbitro Bjorn Kuipers tinha marcado falta ao contrário. Mas, na transformação, Morata permitiu a defesa de Duvravka, para desespero dos adeptos que marcaram presença no Estádio La Cartuja, em Sevilha.
Foi o quinto penálti seguido falhado pela Espanha depois de Sérgio Ramos contra a Suíça por duas vezes, Abel Rui contra a Lituânia e Gerard Moreno frente a Polónia, este já neste Euro2020.
Pouco depois, aos 19 e 20 minutos, é Pedri e Sarabia a falharem o desvio para golo por pouco.
Aos 24, Morata voltou a testar Dubravka, que defendeu para canto. Mas o guardião eslovaco ficaria na história do jogo, pelos piores motivos. Aos 30 minutos fez um dos autogolos mais caricatos do ano: Sarabia atirou à barra, a bola subiu e, na queda, Dubravka colocou-a no fundo das suas redes, quando tentava socar para canto. Um golo muito estranho. O reflexo do sol pode ter atrapalhado o guarda-redes que joga no Newcastle.
No terceiro minuto de compensação, a Espanha fez o 2-0, pelo central Aymeric Laporte, num cabeceamento após centro de Gerard Moreno. A Espanha colocava-se em boa posição para seguir em frente, a Eslováquia ficava em maus lençóis.
No segundo tempo, com a vantagem no marcador a seleção de Nuestros Hermanos soltou-se ainda mais e partiu para uma excelente exibição, coroada com a maior goleada da prova até agora. Stefan Tarkovic ainda tentou dar algo à sua equipa, com as entradas de Stanislav Lobotka e Michal Duris ao intervalo, nos lugares de Jakub Hromada e Ondrej Duda, mas a tarde era da La Roja.
Aos 56 minutos, Pedri deixou em Alba com qualidade, o lateral centrou para a área para o tiro de primeira de Sarabia, para o 3-0.
Aos 65 minutos, Luis Enrique retirou Morata do campo para dar lugar a Ferran Torres e o estádio dividiu-se entre aplausos e assobios ao avançado, que falhou uma grande penalidade. Assim que entrou, Ferran Torres fez o 4-0, aos 67 minutos, num desvio de calcanhar na pequena área após grande centro de Sarabia.
Aos 71, chegou a 'manita', numa infelicidade de Kucka, que colocou a bola no fundo das suas redes, fazendo o segundo autogolo da tarde na Eslováquia.
Nos minutos seguintes, a Espanha carregou ainda mais na procura do sexto golo que não chegou. Houve tempo ainda para Luís Enrique dar minutos a outros atletas como Adama Traoré.
A Suécia venceu o Grupo E com sete pontos, mais dois do que a Espanha, quatro do que Eslováquia e seis do que a Polónia, que ficam eliminadas, com a Ucrânia, terceira no Grupo C, a garantir o apuramento, como um dos melhores terceiros.
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