Portugal chega à fase final do campeonato da Europa de 2012 com o estatuto de sexta melhor seleção europeia e a sétima do Mundo, depois de uma década onde participou em todas as competições internacionais de futebol (Euro 2000, Mundial 2002, Euro 2004, Mundial 2006, Euro 2008 e Mundial 2010).

Nos últimos 10 anos, a seleção portuguesa tem-se afirmado como uma potência do futebol mundial ao conseguir o quarto lugar no Mundial 2006, o terceiro lugar no Europeu 2000 e o segundo lugar no Europeu 2004. 

Com uma equipa constituída por atletas como Cristiano Ronaldo, Nani, Fábio Coentrão, Pepe ou Bruno Alves, as aspirações lusas para este europeu são elevadas. Mas a sorte acaba por ser madrasta e coloca Portugal naquele que se pode considerar como o "grupo da morte". Paulo Bento tem de preparar a equipa para disputar os dois lugares de passagem com Alemanha, Holanda e Dinamarca.
Apuramento

Para chegar ao Euro2012, a seleção nacional não teve uma vida nada fácil. Quando se achava que desta vez seriam ‘favas contadas’, Portugal chegava ao último jogo como líder do grupo e precisava de vencer na Dinamarca. Aconteceu tudo ao contrário.  Perdeu e teve de novo pela frente a Bósnia no playoff.

Depois de um 0-0 na Bósina, o estádio da Luz viu Portugal bater os bósnios por 6-2 e a equipa das quinas garantiu a sua sexta presença em europeus, a quinta consecutiva. Para além disso, o inicio conturbado da qualificação, com o despedimento de Carlos Queiroz, num processo que se arrastou todo o verão, e a chegada de Paulo Bento, quase como o ‘salvador da pátria’, também fizeram com que não fosse fácil. 

Com Queiroz ainda no comando, a equipa das quinas empatou com o Chipre a quatro golos, em Guimarães, e perdeu 1-0 na Noruega. A chegada de Bento deu novo alento a uma equipa que denotava falta de um líder e tudo se compôs. Não sem antes ter novo precalço com a necessidade de disputar o playoff.

As figuras

Do Mundial para este europeu algumas coisas mudaram. A grande figura continua, no entanto, a ser Cristiano Ronaldo, que mantém a braçadeira de capitão e que, ao contrário da fase de apuramento para o mundial, foi o melhor marcador português na fase de qualificação para este europeu, com sete golos em oito jogos. Dele se espera o melhor na fase final. E se Ronaldo se manteve, cinco houve que renunciaram: Tiago, Simão e Deco, ainda na era-Queiroz, Bosingwa e Ricardo Carvalho, nas conhecidas discórdias com Paulo Bento.

Liedson, embora não seja chamado por Bento, mantém-se disponível para representar a Seleção Nacional.

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