A participação na fase final do Euro2012 vale 9,2 milhões de euros aos cofres da Federação Portuguesa de Futebol (FPF), segundo o orçamento para um ano e meio que será votado em Assembleia-Geral de 17 de dezembro.
O orçamento referente aos últimos seis meses de 2011 e à totalidade de 2012 prevê receitas da ordem dos 56,68 milhões de euros e custos de 56,53 milhões, mas ressalva que está sujeito a ajustamentos e alterações por parte da direção que sair das eleições de 10 de dezembro.
Na proposta de orçamento, a que a Lusa teve acesso, o maior peso da despesa vai para a seleção nacional AA de futebol, 12,28 milhões de euros, dos quais nove milhões pela participação no Euro2012, valor diluído no montante global de 18,48 milhões de euros para as competições internacionais.
Os custos administrativos da FPF ascendem a 7,74 milhões, a dotação prevista para a arbitragem é de 6,94 milhões de euros e para os técnicos dos escalões de formação é de 582,5 milhares de euros.
Os considerandos do orçamento referem que os custos de estrutura têm verificado uma «tendência de diminuição» em «função da política de contenção» e, no caso da seleção AA, manifesta um «decréscimo, resultante das boas práticas de gestão implementadas pela direção».
Do lado dos proveitos, destaque para a verba prevista para direitos de transmissão, publicidade e patrocínios, da ordem dos 18,06 milhões de euros, enquanto a transferência de verbas do Estado é de 5,76 milhões euros, transitando da UEFA, da FIFA e da Liga de clubes 5,175 milhões de euros.
O custo da Candidatura Ibérica à organização dos Mundiais de 2018 e 2022 ascendeu a 635 mil euros e surge inscrito no Relatório e Contas da FPF referente a 2010/11, que também será discutido e votado na AG.
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