A seleção portuguesa de futebol disputa a presença nas meias-finais do Campeonato da Europa de 2012 frente à República Checa, na quinta-feira, em Varsóvia, depois de ter superado o “grupo da morte”.
Apesar de ter arrancado com uma derrota frente à Alemanha (1-0), a equipa das “quinas” venceu os dois últimos jogos do Grupo B, frente a Dinamarca (3-2) e Holanda (2-1), segurou o segundo lugar na “poule” e até conseguiu um melhor registo do que os checos, vencedores do agrupamento A.
Portugal marcou cinco golos e sofreu quatro, enquanto a República Checa apontou quatro e concedeu cinco, tornando-se na primeira equipa de sempre a passar a fase de grupos de um Europeu com um saldo de golos negativo.
Os checos estrearam-se com um desaire, foram goleados pela Rússia (4-1), e também conseguiram recuperar, graças aos triunfos diante da Grécia (2-1) e da anfitriã Polónia (1-0).
Cristiano Ronaldo, com os dois golos aos holandeses, voltou a assumir um papel determinante na seleção portuguesa, depois de não ter sido tão eficaz nos dois primeiros encontros, nos quais marcaram Pepe, Hélder Postiga e Silvestre Varela.
O bom desempenho da equipa das “quinas”, a ausência de problemas físicos – Pepe fez exames de rotina aos tornozelos mas vai treinar – e a confiança do selecionador devem fazer Paulo Bento repetir o “onze” que iniciou os três encontros no Grupo.
Rui Patrício continua “dono” da baliza, João Pereira, Bruno Alves, Pepe e Fábio Coentrão formarão o quarteto defensivo, atrás dos tridentes do meio-campo, com Miguel Veloso, João Moutinho e Raul Meireles, e do ataque, Nani, Postiga e Ronaldo.
Pela frente, Portugal vai encontrar uma equipa checa que tem como principais referências os “trintões” Petr Cech, Tomas Rosicky e Milan Baros, mas que só chegou ao golo por dois jogadores, os médios Vaclav Pilar, do Viktoria Plzen, e Petr Jirácek, do Wolfsburgo.
Ambos marcaram na vitória frente à Grécia, por 2-1, Pilar assinou o golo de honra na derrota com os russos, por 4-1, e Jirácek apontou o tento do triunfo diante dos polacos.
O selecionador checo, Michal Bílek, que aguarda a recuperação da lesão no tendão de Aquiles de Rosicky, apresentou nos três primeiros jogos da competição apenas Baros na frente de ataque, apostando ainda num tridente a apoiar o ponta-de-lança e dois médios defensivos.
Portugal e República Checa defrontam-se na quinta-feira, pela terceira vez em fases finais de competições continentais desde 1993, altura em que República Checa e Eslováquia se tornaram independentes.
Nos “quartos” do Euro96, os checos bateram Portugal com um “chapéu” de Poborsky, enquanto, mais recentemente, a equipa das “quinas” levou a melhor, na fase de grupos do Euro2008, ao vencer por 3-1.
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