O Hull City juntou-se hoje ao Arsenal na final da Taça de Inglaterra em futebol, depois de ter batido o Sheffield United, por 5-3, nas meias-finais da competição.
O Hull era favorito a seguir em frente e "carimbar" a sua primeira presença numa final da “FA Cup”, mas a equipa 13.ª classificada do primeiro escalão precisou de virar o marcador por duas vezes frente a um adversário menos cotado.
O Sheffield United é um histórico do futebol inglês, pese embora o atual momento que o clube atravessa, situado num 11.º lugar na modesta “League One”, o equivalente à segunda divisão (terceiro escalão inglês).
Hoje, em Wembley, a equipa esteve por duas vezes em vantagem (golos de Baxter e Scougall, aos 19 e 44), mas o Hull fez valer uma maior qualidade para arrumar o assunto, em especial no segundo tempo.
Sagbo tinha marcado para o Hull aos 42, mas Fryatt (49), Huddlestone (54) e Quinn (67) colocaram as “diferenças de escalão” em evidência, colocando o resultado em 4-2.
Muito perto do final, o Sheffield, que tem oito presenças na final da Taça e quatro troféus, ainda reduziu por Murphy (90), mas o Hull marcou logo de seguida o seu quinto golo, por Meyler, já nos descontos.
O Hull vai defrontar o Arsenal na final marcada para 17 de maio, no Estádio Wembley.
No sábado os “gunners” precisaram do desempate nas grandes penalidades para garantir um lugar na final, num jogo em que esteve a perder com o Wigan e empatou perto do final.
Os “gunners”, liderados pelo francês Arséne Wenger, continuam a ser uma sombra da sua própria história e é preciso recuar nove anos para lembrar o último título maior do clube, precisamente a conquista da Taça em 2004/05.
Frente ao Wigan, o detentor do troféu, apesar de ser quinto classificado do “Championship” (uma espécie de II Liga), meteu o Arsenal em apuros, com golo, de grande penalidade, de Jordi Gomez (62 minutos).
Gomez converteu a penalidade que resultou de uma falta de Per Mertesacker, mas seria o central internacional alemão a redimir-se da falha e a manter as aspirações da equipa, fazendo a igualdade aos 82.
O jogo “arrastou-se” para prolongamento e depois grandes penalidades e foi aí que os “gunners” conseguiram salvar-se de uma humilhação.
Do Wigan, Caldwell e Collison viram Fabianski defender, Beausejour e McArthur marcaram, mas no Arsenal Arteta, Kallstrom, Giroud e Cazorla não desperdiçaram e deram a final à equipa londrina.
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