
No espaço de uma semana, o Manchester City venceu o Manchester United e o Nápoles antes de sofrer o golo do empate nos descontos contra o Arsenal, no domingo.
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Agora, esta quarta-feira, o City visita o terreno do Huddersfield Town, do terceiro escalão, na terceira eliminatória da Taça da Liga Inglesa, e com uma lista crescente de lesionados. Pep Guardiola falou da necessidade de poupar os jogadores, face a essas lesões e ao calendário apertado que a equipa enfrente, algo que Bernardo Silva também já havia criticado.
"O que há a destacar é o espírito que demonstrámos esta semana, e preciso cuidar dos meus jogadores como um pai e uma mãe cuidam dos seus filhos", disse Guardiola.
"Podemos ser uma equipa estável e, passo a passo, quando os jogadores lesionados regressarem, vamos perceber o que podemos fazer melhor. Gigi [Gianluigi Donnarumma] vai melhorar, o James [Trafford] vai melhorar e a equipa vai crescer", prosseguiu
Quem não vai defrontar o Huddersfield é Erling Haaland, que está a realizar um grande início de temporada mas que foi substituído frente ao Arsenal aos 76 minutos devido a um problema nas costas. Guardiola espera que o norueguês "esteja bem" para o jogo da Premier League do próximo sábado, com o Burnley.
Haaland é só um entre vários lesionados do City: Abdukodir Khusanov saiu ao intervalo no Emirates Stadium, enquanto Rayan Cherki e Omar Marmoush estão também de fora por lesão e ainda não se sabe se Rayan Ait-Nouri conseguirá recuperar a tempo.
"Desde que comecei como treinador da segunda equipa do Barcelona até agora, sempre pedi uma coisa: quero que os jogadores deem tudo em campo", sublinhou Guardiola.
"Na época passada não conseguimos isso em alguns momentos e esta época, especialmente nos Estados Unidos e depois do United, começámos a recuperar muitas coisas que definiram a nossa equipa durante muitos anos. Quando sofremos o golo do empate frente ao Arsenal não me importei minimamente com o facto de podermos fazer melhor. Sim, podíamos tomar melhores decisões, mas sei que vamos aprender e que o vamos fazer", acrescentou.
As táticas de Guardiola foram questionadas no domingo, depois de este ter recuado a equipa para um sistema tático em 5-5-0 na tentativa de segurar a vitória, com a posse de bola do City a ficar-se pelos 33%, a mais baixa que Guardiola já teve em 601 jogos de escalões principais como treinador.
"Estou muito orgulhoso e satisfeito", disse, ainda assim, o técnico espanhol. "Recuperámos muitas coisas que nos faltaram na época passada. Tínhamos um espírito incrível. É claro que não podemos aguentar a época inteira a jogar da forma que jogámos, e não queremos, mas o Arsenal, na maioria dos seus jogos, consegue fazer isso com outros adversários, e quero aprender a celebrar quando empatámos como fizemos fora contra o Arsenal, que é um grande candidato ao título e chegou à meia-final da Liga dos Campeões na época passada. Foi um ponto para celebrar", reforçou.
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