O Manchester City defronta o Liverpool esta quinta-feira, nos oitavos de final da Taça da Liga Inglesa. Será um duelo de gigantes, entre os dois emblemas que têm dominado o futebol inglês nos últimos anos.
Na antevisão da partida, Pepijn Lijnders, treinador-adjunto do Liverpool, abordou a rivalidade entre os dois emblemas, recordando que já viveu algo semelhante, quando trabalhou no FC Porto e teve de enfrentar o Benfica.
"É muito positivo que ambos os clubes estejam a cooperar. É uma boa mensagem e foi muito clara. Eu trabalhei no FC Porto [entre 2008 e 2014, na formação] durante sete anos e a rivalidade entre Benfica e FC Porto era de outro nível. Jogar contra o City acarreta importância mas qualquer rivalidade traz emoção e isso é importante porque precisamos da emoção dos nossos adeptos e dos nossos jogadores. É importante que sintam que os jogos importam. O problema com a emoção é que tem de haver respeito. Mas [a falta de respeito por vezes vista em rivalidades] não é um problema específico de clubes, é um problema de futebol", analisou o neerlandês.
O Mundial2022 condicionou a preparação desta partida já que que o Liverpool e o Manchester City não jogam a nível oficial há mais de um mês. Os Reds aproveitaram para cimentar ideias e recuperar jogadores lesionados.
"Deu-nos uma oportunidade de refrescarmos os jogadores e os princípios de jogo. Não tivemos muito tempo para treinar durante a temporada. Tínhamos de acertar algumas coisas e nestas condições conseguimos dar-lhes problemas para resolverem juntos. Isso foi algo benéfico, sem dúvida", frisou o neerlandês.
Pepijn Lijnders espera agora que os jogadores que já regressaram das seleções possam ajudar os Reds.
"Todos sabemos que jogar pelo nosso país é a coisa mais honrosa que podemos fazer. Foi bom para eles, fizeram muitas pessoas orgulhosas e voltaram com um sentimento forte. Os jogadores que voltaram [do Mundial] trouxeram boas energias e intensidade com eles. Tivemos um bom estágio de treino no Dubai e dá para ver que a equipa está 100 por cento motivada", atirou.
Na mesma antevisão, o treinador-adjunto de Jurgen Klopp analisou o Mundial2022, ganha pela Argentina, numa final diante da França.
"Provou-se que as equipas que apostam no coletivo foram as mais decisivas nas fases a eliminar. Provou-se que não precisas de fazer uma grande fase de grupos para vencer, o que importa é sempre que a equipa cresça. Uma equipa que cresce é uma equipa perigosa, a Argentina foi um claro exemplo disto. Penso que, taticamente, temos de analisar o contexto. É diferente da Premier League. É por isso que gosto da Argentina, jogaram em função das suas forças. Messi foi decisivo em muitos dos ataques que fizeram e eles cresceram ao longo do torneio. O meio campo da Croácia esteve sempre conectado e sabia quando temporizar e quando atacar. Também gostei da eficiência dos Países Baixos. A equipa que mais cresceu mereceu a vitória", finalizou.
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