O ajuste na calendarização do Campeonato Angolano de futebol e a anulação da Supertaça e Taça de Angola foram recebidas de forma negativa pelos adeptos
Em declarações à Angop, os adeptos admitiram, no entanto, que as alterações vão trazer outra dinâmica nas equipas em termos de rodagem competitiva, inclusive a nível do continente.
Entretanto, deverá influenciar de forma negativa na recuperação dos atletas, já que serão realizados jogos a meio e ao fim da semana, ao contrário do que era até agora (só fim de semana).
Os aficionados preveem que as equipas vão se ressentir destes moldes de disputa face ao curto espaço de preparação ante a intensidade da competição.
Sebastião Viegas, funcionário público e adepto do 1º de Agosto, mostrou-se indignado com anulação da Supertaça e Taça de Angola. Na sua opinião, tratou-se de uma decisão imprudente da Federação Angolana de Futebol (FAF).
Por outro lado, Hermenegildo Bengue estudante universitário e adepto do Petro de Luanda está expectante na nova calendarização do Girabola, sublinhando que este método vai aumentar a qualidade do futebol angolano.
Disse que já devia ser implementado nas épocas transatas de forma a uniformizar a competição com as restantes nações a nível internacional.
Lamentou a anulação da Taça de Angola e Supertaça, embora seja uma medida transitória, somente para esta época.
Para o estudante universitário Luís António, a mudança de calendarização penaliza equipas com baixo poder financeiro.
Sustentou que as equipas terão de jogar duas vezes por semana. Além do pouco tempo de recuperação, terão aumento das despesas.
Ao contrário do habitual fevereiro-novembro, o Girabola2018 disputa-se de fevereiro a agosto e a época seguinte deve ser disputada entre novembro e maio, por exigência da CAF, com vista a uniformizar os calendários competitivos no continente.
Para assegurar esta alteração, a FAF anulou a edição deste ano da Taça e da supertaça. Assim, o representante na Taça da Confederação será o segundo classificado do campeonato.
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