Um empate sem golos foi o resultado do jogo entre as equipas do Interclube e o Kabuscorp do Palanca, no principal jogo da 23ª jornada do campeonato angolano de futebol da primeira divisão, girabola 2016.
A equipa da casa - que em 72 horas perdeu para o Recreativo do Libolo e consequentemente ficou afastada das meias-finais da Taça de Angola - hoje entrou bem dotada para muito cedo abrir o marcador. Contudo, isso não veio a acontecer, visto que a formação do Palanca se apresentou bem consolidada e madura no sector mais recuado.
As duas formações, que se encontram ligeiramente distanciadas do trio da frente na tabela classificativa, hoje entraram viradas para o ataque no sentido de fazerem os golos necessários, e conquistarem os três pontos em disputa. Com um equilíbrio patente no relvado, foram os policias que aos 36' viram a barra a negar-lhes o golo, quando Chico levou a bola ao poste da formação do palanca.
Ao notar que havia alguma falta de consistência no meio campo, o treinador Romeu Filemon, colocou em campo Chico Caputo para ocupar a vaga de Magola, que mostrou alguma debilidade no seu sector.
No reatamento a formação da polícia reforçou o ataque com a entrada de Moco para o lugar de Chico, que mostrou muita ineficácia ao longo da primeira parte, e algumas vezes a sua prestação foi contestada pelos adeptos.
Durante largos minutos, a qualidade de jogo baixou consideravelmente, onde o contacto físico ficou patente, tendo a equipa de arbitragem tomado as decisões necessárias.
Quando faltavam jogar dez minutos para os noventa, Moco passou por todos e desferiu um forte remate mas o guarda-redes contrário evitou o golo.
Os últimos cinco minutos foram de muita pressão para o Kabuscorp, que viu no seu guarda-redes um autêntico salva-vidas ao defender lances de muito perigo, com a dupla Moco e Mabululu em destaque, mas sem nunca conseguir chegar ao tão almejado golo.
Na próxima jornada o Interclube vai defrontar o Progresso do Sambizanga, enquanto o Kabuscorp do Palanca vai medir forças com o Atlético Sport Aviação ASA.
Comentários