
Desengane-se quem pensa que vida de treinador é fácil. No banco é o comandante da equipa quem mais sofre com a performance dos seus jogadores. Há treinadores que conseguem controlar as suas emoções, mas há outros que não param quietos um minuto. É o caso de Antonio Conte, treinador do Chelsea. O italiano confessou que, no final dos 90 minutos, está sempre exausto.
"Durante os jogos tento estar o mais perto possível dos meus jogadores, nos maus e bons momentos. [Na época passada] quando os jogos terminavam, sentia-me exausto. Devo ter perdido dois a três quilos por jogo", frisou.
"Para estar no banco e mostrar a paixão pelo jogo é preciso ser-se forte e ter energia, mas, claro, no futuro, a minha energia será menor. Vou tentar manter a calma e, principalmente, ficar sentado no banco", atirou.
Conte adiantou que essa sua forma de estar no banco foi algo que herdou como futebolista.
"Sabia que seria difícil ser um futebolista de topo, mas joguei durante 20 anos a bom nível. Fui capitão da Juventus, ganhei muito com o clube, ganhei um Mundial e um Europeu [de seleções]... acho que tive uma boa carreira, não acham? Era um bom jogador. Toda a paixão que tinha como futebolista trouxe-a comigo quando tornei-me treinador. Mas penso que tenho mais talento como treinador do que tinha como jogador", finalizou.
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