Foi esta quarta-feira tornada pública a lista de exigências que Lionel Messi colocou à direção do Barcelona para renovar contrato com os catalães em 2020.
De acordo com o jornal espanhol 'El Mundo', a lista incluía um camarote privado no Estádio de Camp Nou para a sua família e para a família de Luís Suárez (na altura jogador do Atlético de Madrid); um avião privado para ir à Argentina na quadra natalícia; um prémio de assinatura de 10 milhões de euros; a restituição do salário auferido antes da pandemia com 3% de juros e também uma cláusula de rescisão de 10 mil euros para quando o jogador entendesse sair do clube.
A mesma fonte indica que Josep María Bartomeu, presidente do Barcelona na altura, terá aceite todas as exigências do argentino, exceção feita à cláusula de rescisão que, na altura, estava fixada em 700 milhões de euros; o líder dos 'blaugrana' terá também tentado negociar o modo de pagamento do prémio de assinatura. Tais aspetos acabaram por fazer cair o processo.
Perante estas revelações, o FC Barcelona já veio publicamente mostrar a sua indignação pela publicação desta informação. O clube catalão garantem que os documentos publicados "fazem parte de um processo legal em curso e não partilhada com as partes".
O clube 'culé' acrescenta ainda que já está a preparar as medidas de ação necessárias.
"De qualquer forma, o artigo em questão torna públicos documentos que nada têm a ver com a investigação do caso e a sua utilização ameaça a reputação e a confidencialidade do clube. Por este motivo, e com o objetivo de proteger os direitos do Barcelona, os serviços jurídicos do clube já estão a estudar as medidas a tomar", pode ler-se numa nota publicada no site oficial do clube.
Lionel Messi deixou Barcelona no final da temporada 2020/2021, tendo assinado posteriormente com o Paris Saint-Germain.
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