Fede Valverde chegou a Espanha como um desconhecido vindo do Peñarol, em 2016, mas foi subindo patamares e neste momento é um dos jogadores imprescindíveis do campeão espanhol. Aos 26 anos é um dos jogadores mais completos e um dos líderes do plantel.

Para o uruguaio, a análise ao jogo é muito clara e não se importa de se sacrificar para dar liberdade aos jogadores mais criativos da equipa.

“Há jogadores que não têm a necessidade de defender. Pessoalmente, não me chateia correr pelos nossos avançados, para que eles possam aproveitá-lo. Está bem que nos ajudem de vez em quando, mas é como com os defesas: ninguém espera que ataquem durante os 90 minutos”, começou por dizer.

O médio polivalente fez questão de deixar rasgados elogios aos seus últimos treinadores no Real Madrid, Ancelotti e Zidane, além do selecionador do uruguaio com quem trabalha, Marcelo Bielsa.

“Com ele [Bielsa], trabalhas muito mais. Fisicamente mata-te e mentalmente também, mas no final, isso responde ao que ele espera dos jogos. Essa vontade de pressionar, de fazer tudo intensamente, essa loucura que te fatiga mentalmente, mas compensa no dia do jogo e dá-te prazer. Tudo o que sai da boca de Bielsa é bom para aprender”, enalteceu, comparando: “Ancelotti e Zidane? É a mesma forma de ver futebol, de falar connosco e de transmitir os planos. É a mesma exigência também, conhecem perfeitamente cada jogador que dirigem. Além disso, emitem constantemente boas sensações”.

Nos primeiros tempos de Real Madrid era suplente uma vez que reinava o trio composto por Casemiro, Kroos e Modric. Algo que Valverde encara como natural e acredita que ajudou ao seu crescimento, dando o maior dos elogios ao companheiro alemão. “Ter-lhe-ia dado uma Bola de Ouro”, considerou.

Esta época já leva 12 jogos, nos quais marcou 3 golos e fez duas assistências.