A situação de João Félix no Atlético de Madrid parece cada dia mais frágil; o avançado português conta com menos de meia-hora de jogo nos últimos quatro encontros, não sendo assim um dos recursos principais do técnico Diego Simeone.
O descontentamento do internacional português ficou bem patente no jogo da passada quarta-feira diante do Club Brugges. Quando soube que não iria entrar de início, Félix ficou visivelmente desagradado e atirou o colete de aquecimento ao chão.
Esta atitude não passou despercebida à imprensa espanhola; no programa televisivo 'El Larguero', o gesto e a postura de Félix foram altamente criticados.
"A situação do colete é inadmissível. Com outro treinador, estaríamos a falar de outra realidade. Precisa de um treinador que confie cegamente nele, que lhe dê 15 jogos e lhe diga que é a estrela da equipa. Está completamente desligado da equipa, do símbolo e sem sentimento. A última vez que o Atlético Madrid foi campeão, ele era titular indiscutível até se lesionar, mas a sua atitude e rendimento [atual] estão a prejudicá-lo. Quando lhe dizem para ir aquecer, fá-lo com uma atitude muito má", afirmou Bruno Altemany.
O jornal desportivo 'Marca' fala de uma "situação insustentável" no que toca à relação entre João Félix e o treinador Diego Simeone. Segundo o jornal espanhol, o português está no final da hierarquia de preferências do técnico 'colchonero', atrás de jogadores como Morata, Griezmann, Correa e Matheus Cunha.
A continuar assim, os poucos minutos de utilização de João Félix podem por em risco a sua convocatória para o Campeonato do Mundo no final deste ano. Se juntarmos tal cenário ao agravar do clima entre jogador e Simeone, é possível que João Félix possa deixar o Atlético de Madrid na reabertura do mercado de transferências em janeiro.
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