Carlos Puyol só conhece um clube na sua carreira: o Barcelona. O defesa prolongou recentemente esta longa relação com o emblema blaugrana até 2013, contudo a decisão não foi assim tão fácil de tomar.
Em entrevista ao jornal desportivo A Marca, o internacional espanhol explicou porquê: "Antes de renovar com o clube pedi algum tempo para meditar sobre uma possível saída para o estrangeiro. No final acabei por renovar até 2013 porque me quero sentir 100% seguro no clube. Sou muito feliz em Barcelona e o clube tem-me tratado muito bem".
Quando questionado sobre o que irá fazer quando pendurar as chuteiras, Puyol revela desde já que não se vê nem como presidente, nem como treinador: "Não quero ser nem treinador, nem presidente. Penso que o posto de técnico é muito duro pela pressão que envolve".
No Barcelona, Puyol já apanhou vários técnicos. Aqueles que acabaram por marcá-lo mais foram Van Gaal, pela intensidade dos treinos a que os jogadores eram sujeitos e Guardiola, pela relação que tem com os jogadores.
Robinho foi também assunto nesta entrevista. O internacional brasileiro é apontado constantemente aos catalães. Puyol elogia a qualidade do avançado, mas lembra que o Barcelona tem bons jogadores para a mesma posição: "Ele é um grande jogador, mas temos futebolistas muito bons nesse lugar como o Henry e o Iniesta, que também pode jogar nas alas. Penso que temos um plantel muito completo".
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