O treinador do FC Barcelona disse hoje que a decisão do futebolista Lionel Messi de não rumar novamente à Catalunha foi "pessoal" e condicionada pelas "circunstâncias" dos 'culés', defendendo que deve "respeitar-se" a preferência de estar longe dos holofotes.
Em entrevista ao canal Twitch 'Jijantes', Xavi Hernández reconheceu que a opção de Messi, seu antigo companheiro de equipa no ‘Barça’, de não regressar ao FC Barcelona dependeu muito do próprio, concedendo que as circunstâncias adversas do clube "não ajudaram".
“Conversamos muito, ele é um amigo e desejo-lhe o melhor. É o melhor jogador da história e não foi uma decisão fácil, sem dúvida. Ser Messi não deve ser fácil. Ele explicou com naturalidade que os seus últimos dois anos não foram fáceis e é preciso respeitar que agora prefere tranquilidade familiar e estar mais longe dos holofotes”, disse.
Na quarta-feira, o internacional argentino Lionel Messi, campeão do mundo pela Argentina, revelou que decidiu jogar no Inter Miami, dos Estados Unidos, depois de sair dos franceses do Paris Saint-Germain.
O atacante, formado no Newell’s Old Boys e no FC Barcelona e que jogou na equipa principal dos catalães entre 2004 e 2021, vai conhecer novo capítulo na carreira após dois anos na capital francesa, coroados com o título nacional de França em duas temporadas e uma Supertaça, tendo cumprido 75 jogos e marcado 32 golos pelo PSG.
Messi, de 35 anos, é considerado um dos melhores futebolistas de todos os tempos, somando sete Bolas de Ouro, um recorde, tendo guiado a seleção da Argentina à vitória, como capitão, no Mundial2022 no Qatar, depois de já ter conquistado a Copa América, em 2021.
Nascido em Rosario em 1987, ‘La Pulga’ fez carreira como um dos melhores de sempre entre a frente de ataque e o meio campo ofensivo, começando como extremo antes de jogar sobretudo pelo meio.
O pé esquerdo do argentino foi a principal fonte de centenas de golos e assistências, com o capítulo no ‘Barça’ como mais emblemático: rendeu quatro Ligas dos Campeões (2006, 2009, 2011 e 2015), 10 Ligas espanholas e inúmeros outros títulos, como três Mundiais de Clubes.
Foram mais de 650 golos, e quase 800 os jogos, nos ‘culés’, em paralelo com uma carreira internacional com 102 golos e 174 jogos, a caminho de uma Copa América e duas finais do campeonato do Mundo, uma perdida e outra ganha, já no Mundial2022 no Qatar.
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