Após ultrapassar os dinamarqueses do Midtjylland e os ucranianos do Dinamo Kiev, na terceira pré-eliminatória e ‘play-off’, respetivamente, o Benfica juntou-se a FC Porto e Sporting na fase de grupos da prova ‘milionária’, tendo, no pote 3, calhado com duas formações incluídas nos habituais ‘tubarões’ da Europa, desportiva e financeiramente.

Os franceses do Paris Saint-Germain, agora orientados por Christophe Galtier, depois da saída do argentino Mauricio Pochettino, continuam em busca do seu primeiro título europeu, que tarda em surgir, mesmo com um investimento ‘brutal’ na última década.

Apenas pelo ‘tridente’ ofensivo composto por Neymar, Messi e Mbappé se consegue perceber o poderio dos parisienses, que, para esta temporada, contam nas suas fileiras com quatro jogadores lusos: Nuno Mendes, Danilo Pereira, Vitinha e Renato Sanches.

Os dois últimos são duas das contratações mais sonantes do clube durante o ‘mercado’ de transferências em curso, recrutadas a FC Porto e Lille, respetivamente, enquanto o jovem Nuno Mendes foi adquirido em definitivo ao Sporting, após uma época cedido, embora tenha visto sair Di María a custo zero (Juventus) e Wijnaldum cedido (Roma).

Com poucas mudanças no plantel, o novo treinador tem apostado num sistema tático em ‘3x4x3’, com Kimpembe, Sergio Ramos e Marquinhos à frente de Donnarumma, os alas Hakimi e Nuno Mendes e os médios Verratti e Vitinha, a auxiliar os três avançados.

Por outro lado, a Juventus, além de Di María – que reencontra duas equipas nas quais já alinhou, Benfica e Paris Saint-Germain -, reforçou-se com o experiente francês Pogba, igualmente sem custo, ao contrário do central Bremer, comprado ao Torino por 41 milhões de euros (ME), e Kostic, por quem pagaram 12 ME ao Eintracht Frankfurt.

Em sentido inverso, os transalpinos ficaram desfalcados de De Ligt, contratado pelos alemães do Bayern Munique, e Chiellini terminou uma ligação de 17 anos ao clube e rumou ao Los Angeles FC, ao passo que o trio atacante composto por Bernardeschi, Dybala e Morata também saiu, os dois primeiros a custo zero, rumo a Toronto e Roma, respetivamente, e o terceiro terminou o empréstimo e retornou ao Atlético de Madrid.

De resto, jogadores como o guarda-redes Szczesny, os defesas Danilo, Bonucci e Alex Sandro, os médios Locatelli e Rabiot e os avançados Cuadrado, Chiesa e Vlahovic, por exemplo, mantêm os índices de qualidade da equipa treinada por Massimiliano Allegri.

Já os israelitas do Maccabi Haifa apresentam um plantel mais modesto, com atletas pouco conhecidos do público em geral, mas que superaram três rondas de qualificação na prova, eliminando pelo caminho Olympiacos, então de Pedro Martins, Apollon Limassol e Estrela Vermelha.

Em termos de reforços, são ‘caras novas’ o lateral direito sueco Daniel Sundgren (ex-Aris) e o ponta de lança haitiano Frantzdy Pierrot (ex-Guingamp), já habituais titulares na formação orientada por Barak Bakhar, que tem também apostado para o ‘onze’ no guarda-redes Cohen, nos centrais Goldberg e Planic, no lateral esquerdo Cornud, nos centrocampistas Mohamed e Lavi, nos extremos Chery e Haziza e no avançado David.

A fase de grupos realiza-se em 06 e 07 de setembro (primeira jornada), 13 e 14 de setembro (segunda), 04 e 05 de outubro (terceira), 11 e 12 de outubro (quarta), 25 e 26 de outubro (quinta) e 01 e 02 de novembro (sexta e última).

A final da edição de 2022/23 da Liga dos Campeões vai ser disputada em 10 de junho de 2023, no Estádio Olímpico Atatürk, em Istambul, depois de em 2020 e 2021 os embates finais terem sido disputados em Lisboa e no Porto, respetivamente, devido à pandemia de covid-19.