É difícil escrever sobre Lionel Messi sem evocar os maiores feitos da carreira do astro argentino. Os primeiros passos são já conhecidos, mas aqui ficam de forma resumida: já se destacava nas camadas jovens do Newell’s Old Boys, da Argentina, quando, aos 14 anos, foi-lhe detetado um problema hormonal que retardava o seu desenvolvimento ósseo e o clube recusou-se a suportar o tratamento.
E foi através de uma prima que vivia em Espanha que acabou a treinar no Barcelona, que pagou todas as despesas, incluindo a mudança familiar e um emprego para o pai. Se o investimento acarretava algum risco, Messi tratou de dissipar todas as dúvidas e pagou tudo com juros bastante elevados. Estreou-se na equipa principal com apenas 16 anos na inauguração do Estádio do Dragão, diante do FC Porto, em 2003, embora só o tenha feito oficialmente na época seguinte, em 2004/05.
Desde então não parou de bater recordes e somar êxitos, que o tornam um dos melhores de todos os tempos: foi considerado por seis vezes o melhor jogador do Mundo para a FIFA, tem seis Botas de Ouro, distinção para os melhores marcadores dos campeonatos europeus, e o facto de só ter representado o Barcelona durante toda a carreira permitiu-lhe estabelecer várias marcas no clube como a de melhor marcador da história blaugrana e a de jogador com mais títulos, num total de 34 troféus, entre os quais quatro Ligas dos Campeões.
Na prova milionária do UEFA tem o impressionante registo de 115 golos em 143 jogos e será sempre um dos grandes nomes da história da competição. Depois de mais uma época frustrante a todos os níveis, veremos se é desta que Messi veste outra camisola além da do Barça. Uma coisa é certa: a próxima edição da Liga dos Campeões contará com o seu talento.
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