Vítor Pereira e os seus jogadores vão ter de começar a fazer as já habituais contas portuguesas para se apurarem para os oitavos de final da Liga dos Campeões. Esta terça-feira, um golo de Ailton, de grande penalidade por falta de Mangala, e outro de Manduca, já no final, deram a vitória ao cada vez mais surpreendente Apoel, por 2-1. Hulk empatou aos 88 minutos, mas de nada valeu. Os cipriotas recuperaram o primeiro lugar do Grupo G.
O jogo foi todo em baixa rotação. A cautela a isso obrigava, mas o FC Porto precisava da vitória mais do que tudo para não fazer contas. A melhor oportunidade pertenceu mesmo aos cipriotas, que ainda na primeira parte atiraram uma bola ao poste de Helton. De resto, os portistas nada fizeram de concreto para tentar inverter o resultado ou, pelo menos, empatar.
Só aos 88 minutos, num lance entre a defesa do Apoel e James, o árbitro considerou grande penalidade. Hulk foi chamado a converter e não perdoou. O empate não era o melhor resultado, mas sempre era menos mau. O pior foi haver Manduca do outro lado. O ex-jogador do Benfica foi bem servido, depois da defesa do FC Porto não acompanhar, e bateu Helton pela segunda vez.
Quando, há uns meses, o sorteio ditou este grupo aos campeões nacionais, longe se estava de imaginar o difícil que seria esta fase de grupos para o FC Porto. O mesmo aconteceu na época passada com o Benfica, em que o grupo era teoricamente o mais fácil.
Agora, a 23 de novembro, o FC Porto vai a Donetsk e terá de ganhar. E esperar nessa jornada pelo resultado do jogo do Zenit com o Apoel. O melhor resultado deste encontro para os dragões será a vitória do Apoel.
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