
O novo formato da Liga dos Campeões, com a denominada fase de liga a substituir a antiga fase de grupos, vai na sua segunda temporada e esta sexta-feira, no Football Summit, Giorgio Marchetti, secretário-geral adjunto da UEFA, fez um balanço às mudanças feitas na competição.
“Passámos de 3,5 para 4,4 mil milhões de euros de receitas, tendo alterado o sistema de distribuição no que diz respeito ao mecanismo de solidariedade, que passou a receber 7% do bolo total, cerca de 308 milhões de euros. E também mudámos a estrutura de distribuição entre os participantes para refletir melhor o rendimento em campo”, sublinhou.
"Era preciso mudar até para conseguirmos um novo formato alinhado com o futuro. Havia um decréscimo do interesse por se ter tornado previsível, especialmente na fase final. E também queríamos um grande número de jogos interessantes, entre equipas de topo. Mudámos isto ao dar oito adversários a cada um. Na fase de grupos anterior tínhamos 48 jogos diferentes, com o novo formato todos os jogos são diferentes, no total 144. Temos pelo menos um grande jogo por jornada e tivemos um clube do pote 1 eliminado e um do pote 4 qualificado diretamente. Os clubes do pote 4 passaram de 0,4 pontos em média para 1 ponto", frisou.
"Queríamos uma competição mais imprevisível e dinâmica, com os melhores a medirem forças em todas as fases e não apenas no fim e a conclusão é a de que tudo isto melhorou a competição. No ciclo anterior havia clubes de 35 países a participar na prova por ano. Com as mudanças tivemos 40 no ano passado e com a introdução da Liga Conferência passámos para 51 no total. Este ano temos 4 novos clubes na Champions e cerca de 12 na Liga Europa e na Liga Conferência", terminou Giorgio Marchetti.
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