O treinador do Bayern Munique, Jupp Heynckes, desejou hoje que a final da Liga dos Campeões de futebol, sábado, frente ao Chelsea, não seja decidida no desempate por grandes penalidades e avisou contra o excesso de euforia.
«Penso que temos um balanço positive comparando com equipas inglesas, mas espero que possamos evitar os penaltis. Na minha idade, não sei se o meu coração aguentaria esse tipo de tensão», brincou o antigo treinador do Benfica, de 67 anos.
O técnico referia-se aos anteriores desempates por penaltis nesta época, diante do Borussia Moenchengladbach e do Real Madrid, respetivamente na Taça da Alemanha e na “Champions”, ambos ganhos pelo Bayern.
Heynckes alertou ainda para os perigos do excesso de entusiasmo por parte de fãs e equipa, cuja final se disputa na própria Arena de Munique, sob arbitragem do português Pedro Proença.
«Não partilho da euforia com que se vem dizendo que o Bayern é favorito. Jogar em casa é uma pequena vantagem, mas nada mais», adiantou ainda, reconhecendo tratar-se de uma «ocasião histórica» para os bávaros se tornarem a primeira equipa a vencer a Liga dos Campeões no seu recinto.
O técnico germânico falou ainda do seu homólogo do Chelsea, o italiano Roberto Di Matteo, que substituiu o português André Villas-Boas como treinador dos “blues”, aconselhando o dono do clube de Stamford Bridge, o russo Abramovich, a mantê-lo no posto.
«O Chelsea é um clube de topo na Europa e compreendo que queiram ter um treinador com imagem, que já tenha ganho alguma coisa, mas Di Matteo causou-me boa impressão e diria a Abramovich para ficar com ele», disse.
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