Desde que, nos anos 70, o jornal gaulês começou a pontuar as exibições dos futebolistas, apenas outros dois jogadores tinham conseguido a “perfeição”, recorda hoje o L’Equipe.
O primeiro foi o russo Oleg Salenko, autor de cinco golos num embate frente aos Camarões, na fase final do Mundial de 1994, realizado nos Estados Unidos. Ainda assim, o diário reconhece que o enviado ao jogo apenas classificou Salenko com a nota 6, tendo sido um redactor-chefe a alterá-la para o máximo possível.
O outro “10” foi para o desconhecido guarda-redes dinamarquês Lars Windfeld, num embate entre o Aarhus e o Nantes, para a Taça UEFA, em 1997, que acabou com a vitória dos escandinavos por 1-0.
O L’Equipe reconhece, no entanto, que existe uma grande disparidade de critério das notas atribuídas, lembrando, por exemplo, que o francês Zinedine Zidane teve como melhor um “9” na final do Mundial de 1998, face ao Brasil (3-0).
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