“Claro que nos podemos qualificar, porque não. Estamos à frente, embora sabendo que não é um resultado fácil, pois dá-nos esperança, mas também a dá ao nosso adversário”, disse o técnico luso, em declarações à RTP, após o encontro da primeira “mão” dos “oitavos”.
Mourinho sabe, no entanto, que o Inter vai ter dificuldades em Londres, a 16 de março: “Toda a gente sabe que jogar em Stamford Bridge não é fácil”.
“Espero que a tradição valha... eu nunca perdi em Stamford Bridge”, afirmou o treinador luso.
Quanto ao encontro de San Siro, Mourinho afirmou que “aconteceu o que se esperava, um resultado equilibrado, num jogo que não foi maravilhoso, mas foi sério, entre uma equipa poderosa e outra que trabalha para ser forte”.
Por seu lado, o internacional luso Ricardo Carvalho, que actuou os 90 minutos no centro da defesa do Chelsea, mostrou-se inconformado com o resultado.
“Fizemos uma boa exibição, mas não tivemos sorte. Podíamos ter conseguido um resultado melhor”, lamentou Ricardo Carvalho.
Ainda assim, o central português está confiante: “Estamos bem e dependemos essencialmente de nós. Se jogarmos ao nosso nível, passamos, mas temos que contar com o factor sorte, que hoje este do lado do Inter. Fomos a melhor equipa”.
O guarda-redes luso Hilário começou o encontro no banco, mas acabou na baliza do Chelsea, face à lesão do checo Petr Cech, que saiu aos 62 minutos.
“Não gosto de jogar por infelicidade de um companheiro, como foi o caso, mas preparo-me sempre para estar ao melhor nível quando a oportunidade surgir”, disse Hilário.
Quanto à segunda “mão”, o guarda-redes português não sabe se irá jogar, mas, independentemente disso, garante um Chelsea forte: “Vamos jogar bom futebol, para ganhar, com um jogo ofensivo”.
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