A UEFA confirmou que Szymon Marciniak vai mesmo dirigir a final da Liga dos Campeões entre Manchester City e Inter, apesar da polémica que envolveu a presença do árbitro polaco num evento de extrema-direita.

O árbitro polaco pediu desculpa e justificou essa presença no referido evento, pelo que o organismo máximo do futebol europeu optou por mantê-lo como juiz da final da Champions, a disputar a 10 de junho, em Istambul.

"Quero expressar as mais profundas desculpas por qualquer sofrimento ou dano que possa ter causado", disse Marciniak numa mensagem divulgada pela UEFA com um pedido de desculpas por parte do árbitro.

"Após reflexão e investigação mais aprofundada, tornou-se evidente que fui gravemente enganado e completamente inconsciente da verdadeira natureza e afiliações do evento em questão. Não sabia que estava associado a um movimento polaco de extrema-direita. Se eu soubesse disso, teria recusado categoricamente o convite", explica o árbitro polaco na mesma mensagem.

"Estendo minhas sinceras desculpas aos clubes, jogadores, adeptos, colegas, dirigentes e organizações que depositam sua confiança em mim. Compreendo perfeitamente que minhas ações tiveram repercussões além da deceção pessoal e estou preparado para aceitar quaisquer consequências resultantes de minha participação imprudente", termina.