Há oito anos fora de Portugal, João Paiva continua a seguir o futebol português e o Sporting com grande atenção. O avançado dos suíços do Grasshoppers, que chegou a vestir a camisola do Sporting B em 2002/03, ao lado de nomes como Quaresma, Danny ou Custódio, acredita que os leões partem como favoritos para a estreia de hoje na Liga Europa, frente ao Basileia.
«Quem parte em melhores condições é o Sporting, porque joga em casa e é uma equipa jovem com muita qualidade. Infelizmente ainda não conseguiu mostrar todo o seu potencial, mas espero que seja uma boa noite europeia do Sporting», afirma o jogador, de 29 anos, ao SAPO Desporto, numa antevisão do Sporting-Basileia desta noite (20h05).
Conhecedor privilegiado da realidade suíça, o avançado português alerta os leões para o perigo da dupla ofensiva do Basileia, constituída por Alex Frei e Marco Streller. «Eles são as grandes referências e o maior perigo para o Sporting, porque já jogam juntos há muitos anos. O Basileia perdeu alguns jogadores fundamentais, como Shaqiri e Xhaka, e os que comprou ainda se estão a adaptar», frisa.
«É um jogo perfeito para o Sporting vencer e para partir para uma grande época, quem sabe até ser campeão nacional», sublinha João Paiva, defendendo que à equipa leonina falta «uma pontinha de sorte». «O fator sorte é grande. Muitas vezes nos momentos menos bons é preciso ter sorte, mas tem de respeitar o Basileia e mostrar que é superior».
O Sporting continua sem ganhar no campeonato, mas Ricardo Sá Pinto continua a valorizar o desempenho da equipa. Para João Paiva, o treinador dos leões é merecedor da confiança dos adeptos leoninos. «Espero que Sá Pinto tenha toda a sorte do mundo neste novo projeto. Acho que a equipa tem jogadores individualmente muito bons, mas criar uma equipa é difícil, até com bons jogadores. Às vezes só falta um “click”, uma noite de inspiração. Esperemos que hoje seja esse “click” e que o Sporting possa lutar pelos seus objetivos. É um dos favoritos à vitória na Liga Europa», atira.
João Paiva está desde 2008 na Suíça e já não pensa em voltar ao futebol português. «O regresso a Portugal é muito complicado, porque nos nove anos fora de Portugal nunca tive uma proposta para voltar. Tenho mais dois anos de contrato com o Grasshoppers e estou feliz, a equipa está numa boa situação. Temos de estar bem onde nos querem bem e eu estou bem na Suíça», conclui.
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