O Manchester United vai, esta quarta-feira, tentar engrossar uma lista de troféus que não cresce desde 2017, quando ganhou a Liga Europa, com José Mourinho ao leme. Para tal, terá de se impôr, na final da edição 2020/21 dessa mesma competição, ao Villarreal e, assim, evitar quatro épocas consecutivas sem qualquer título, algo que não acontecia desde o início da década de 1980.
Na antevisão ao encontro, Ole Gunnar Solskjaer disse esperar que um triunfo ante o conjunto espanhol signifique o início de algo ainda maior. "Estas são grandes noites para nós. Pode ser o ponto de partida para algo melhor por vir, um futuro brilhante porque esta equipe é uma equipe jovem. É uma equipe que reconstruímos nos últimos dois anos, então, esperançosamente, este é o começo de algo mais", disse o técnico norueguês.
Os ‘red devils” nao devem poder contar com o seu ‘capitão’, o central Harry Maguire, que não tem jogado e falhou o treino de hoje com uma lesão no tornozelo, enquanto o avançado Anthony Martial não recuperou dos problemas no joelho que têm mantido afastado dos relvados nos últimos dois meses.
"Estou confiante. Os jogadores estão preparados, vi algo crescer neles, estão mais confiantes, resistentes e estou convicto de que estamos preparados para isto. Tudo pode acontecer numa final, só temos de estar preparados", disse Solskjær.
A final vai ser 22 anos depois do antigo avançado do Manchester United ter marcado o golo da final de 1999 na reviravolta dos últimos minutos ante o Bayern Munique (2-1), com os dois tentos já em tempo de desconto.
Alex Ferguson era o treinador dos ingleses e agora seguiu com a equipa para Gdansk, um amuleto que o treinador não valoriza demasiado.
"O facto de termos sir Alex connosco é bom, mas quando os jogadores assinam com o Manchester é para ganhar troféus, aceitam o desafio de representar o maior clube do mundo", justificou.
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