Fonte da direcção do clube 'verde-rubro' disse à Lusa que a “total discordância” dos responsáveis maritimistas foi expressa na reunião de urgência realizada hoje à noite, para analisar o conjunto das condições impostas tornadas hoje públicas pelo Nacional e que durou várias horas.
Entre estas estão o pagamento de 25 mil euros por cada jogo a realizar no Estádio da Madeira, uma caução de 100 mil euros, a publicidade estática manter-se inalterada, 54 lugares na tribuna VIP e a recusa de cedência de espaços no complexo desportivo para daqueles estritamente necessários à realização das partidas.
“O Marítimo considera vergonhosas estas exigências que parecem ter a concordância do secretário regional da Educação”, afirmou a mesma fonte.
Adiantou que o clube 'verde-rubro' aponta três soluções para resolver este problema, começando pela possibilidade de aceitar a proposta da direcção do Vitória de Guimarães, que disponibilizou gratuitamente o Estádio D. Afonso Henriques para os jogos.
As outras hipóteses são a realização dos dois jogos na casa do adversário que lhe couber em sorteio ou, “caso o secretário da Educação madeirense esteja de acordo com as exigências do Nacional, ser o Governo Regional a assumir os custos inerentes”.
A resolução desta situação “é urgente, visto que o Marítimo está comprometido a indicar na quinta-feira qual o estádio que vai utilizar nos jogos à Federação Portuguesa de Futebol”, devendo também comunicar o local até final do mês à UEFA, sublinhou.
A mesma fonte lembrou que os clubes de futebol profissional da Madeira, casos do Nacional e do Marítimo, recebem subvenções públicas com o compromisso de representarem a região a nível internacional, pelo que a possibilidade de os jogos se realizarem fora do arquipélago numa competição europeia contraria este compromisso.
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