A Escócia não é um destino de eleição para os jogadores de futebol lusos. Porém, em qualquer parte do Mundo se encontram portugueses e aqui em Glasgow não é excepção.
Sem grandes oportunidades no futebol do nosso país, Flávio Paixão e Marco Paixão, irmãos gémeos, tentaram a sua sorte na Escócia e por aqui mostram o seu valor no Hamilton, clube do campeonato principal escocês.
Em entrevista ao SAPO Desporto, os avançados fizeram uma análise ao adversário do Sporting desta noite na Liga Europa e deram a conhecer a “terrível” experiência que é enfrentar o ambiente hostil do Ibrox Park, a casa do Glasgow Rangers.
Em Janeiro, os dois irmãos saíram deste estádio vergados por uma pesada derrota por 4-0 para o campeonato. Agora esperem que a vingança se consome com a chegada do Sporting a este país.
Conselhos não faltam pela voz de Flávio Paixão:
«O Sporting tem que meter na cabeça que os primeiros dez minutos serão algo fora do normal. Os adeptos não param de gritar e há uma pressão enorme sobre os jogadores adversários. O Sporting tem que ter em mente que tem de jogar com muita tranquilidade e paciência».
Não só o ambiente pesará neste jogo. Os leões também terão de enfrentar um adversário que mesmo a jogar em casa apostará num venenoso contra-ataque, a sua forma habitual de actuar nas competições europeias, como lembra Marco Paixão.
«O ponto forte deles é o contra-ataque. Eles para o campeonato jogam num sistema ofensivo, mas nas competições europeias optam por um sistema defensivo (5x4x1), sendo o contra-ataque a principal arma».
Para além desse facto, convém não esquecer «as bolas paradas», pois equipas como o Rangers «vivem muito dos lances de bola parada e tornam-se perigosas» nesse capítulo, adianta Flávio.
Na hora de destacar as individualidades da formação de Glasgow, os manos Paixão apontam “Steven Naismith” e “Steven Davis” como dois alvos a abater.
Como portugueses e como derrotados do último jogo que fizeram no Ibrox Park frente ao Glasgow Rangers, Flávio e Marco Paixão ficam a torcer por uma vitória leonina:
«Nós somos portugueses e estamos a apoiar o Sporting até à morte. Eles que não tenham medo de ninguém e que vão para cima deles. Temos de dignificar o nosso país!»
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