Esta partida opunha duas equipas com uma grave crise de confiança e isso foi notório naquilo que se viu no terreno de jogo durante os primeiros 45 minutos.
As ideias foram poucas, o futebol foi sempre atabalhoado e jogadas dignas desse nome foram poucas.
Carlos Carvalhal operou uma mini-revolução no onze inicial para tirar indicações sobre alguns jogadores com pouco ritmo competitivo, mas não deve ter tirado muitas notas nesta primeira parte tal o futebol “cinzento” que o Sporting apresentou.
Na primeira parte observaram-se duas carências gritantes na equipa leonina. Por um lado assistiu-se a uma enorme quantidade de cruzamentos inconsequentes efectuados pelos laterais do Sporting. Grimi e Pedro Silva continuam sem convencer esta temporada.
Por outro lado, é preocupante o número elevado de passes que os leões precisam de fazer para chegar à área do Hertha.
O 0-0 espelha bem o futebol, ou a falta deste, que se assistiu no Olímpico de Berlim
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